Saúde

Pronto-Socorro da Lapa recebe 10ª miniusina de oxigênio de São Paulo

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O prefeito em exercício de São Paulo, Ricardo Nunes, e o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, entregaram nesta terça-feira (11) uma miniusina de oxigênio na zona oeste da cidade. O equipamento, implantado no Pronto-Socorro da Lapa, é o décimo entregue na capital paulista.

Segundo Nunes, o equipamento, com capacidade para atender 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), dará um grande ganho de autonomia para várias unidades. A prefeitura pretende instalar, até o final de maio, todas as 19 miniusinas previstas. O período entre o processo de instalação e o início de produção é de aproximadamente três dias.

A usina entregue hoje tem capacidade de produzir 20 metros cúbicos (m³) de oxigênio por hora. O equipamento também poderá ser usado para abastecer cilindros de oxigênio das unidades básicas de saúde  da região.

Contando com todos as 19 miniusinas previstas, a capacidade de produção será de 9 mil m³ do gás por dia, o equivalente a 900 cilindros, volume suficiente para abastecer 596 leitos de enfermaria e 211 de UTI, segundo estimativa da prefeitura.

Seis unidades já estão em funcionamento no Hospital Municipal Capela do Socorro, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jabaquara e nos hospitais dia M’Boi Mirim II, Flávio Gianotti e Tito Lopes e no Hospital Sorocabano. Mais três usinas estão em processo de instalação nos hospitais dia Campo Limpo, M’Boi Mirim I e no da Cidade Ademar.

As demais unidades serão entregues no Hospital Dia São Mateus, na Assistência Médica Ambulatorial José Pires, nos hospitais dia Mooca, Butantã, Vila Guilherme, Brasilândia e Sapopemba, na UPA Vila Mariana e no Pronto-Socorro da Lapa, que receberá mais uma unidade, além da que foi entregue hoje.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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