Distrito Federal
Projeto ‘Conexão Verde’ vai contemplar mais unidades
Segue em expansão o projeto Conexão Verde, desenvolvido pela Superintendência de Unidades de Conservação (Sucon) do Instituto Brasília Ambiental. Executado atualmente no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral, e nos parques ecológicos Olhos d´Água (Asa Norte), Sucupira (Planaltina) e Riacho Fundo, o programa será implantado em mais três unidades a serem definidas.
Com orçamento inicial de cerca de R$ 84,5 mil – recursos originários de compensação ambiental –, o projeto atua com a divulgação de espécies do cerrado para uso medicinal, com a finalidade de conservar e preservar o bioma. Outras atividades compreendem a identificação de espécies, produção de mudas, cursos, treinamento de voluntários e oficinas, além de bate-papo com as comunidades – ação temporariamente suspensa, devido à pandemia.
“No momento, estamos nos adequando à situação, fazendo lives virtuais”, explica a analista de atividades do Brasília Ambiental Rosângela Martines Echeverria, coordenadora do Conexão Verde. “A iniciativa está crescendo e contando com voluntários ligados às universidades.”
“A iniciativa está crescendo e contando com voluntários ligados às universidades” Rosângela Martines Echeverria, coordenadora do projeto
A coordenação do projeto contabilizou, até o momento, 158 espécies identificadas nas unidades de conservação (UCs). Foram encontradas 49 espécies no Parque Olhos d’Água, 47 no Parque Sucupira e 62 no Riacho Fundo. Esses três parques já possuem canteiros que se transformaram em jardins de medicinais.
Indicadores
Os resultados do Conexão Verde revelam seus próprios indicadores de qualidade. Além da inserção de 100 mudas nos canteiros dos três parques – das quais 25 são espécies medicinais comprovadas –, o projeto já capacitou 120 pessoas, fabricou 153 placas para identificação de arbóreas, produziu mais de mil mudas, contemplou dois projetos e coletou quatro mil sementes, entre outras ações de destaque.
O Conexão Verde conta com a participação de 15 voluntários, entre aposentados e universitários, servidores internos do Brasília Ambiental, agentes de UCs, estagiários e brigadistas. Tem a participação ainda das benzedeiras do Parque Ecológico da Asa Sul, que, devido à pandemia, mantêm atendimento virtual.
“Temos como metas futuras, além da ampliação em mais três unidades de conservação, novos acordos de cooperação técnica, transformação do projeto em programa, apoios institucionais, implementação de um banco de dados de espécies arbóreas do cerrado e busca de mais recursos, entre outras”, enumera Rosângela Echeverria.
Estágios
Segundo a coordenação, o projeto Conexão Verde se desenvolveu em cinco etapas. Na primeira, foram feitas melhorias e a implantação do CPS. Em seguida, o foco foi o bioma cerrado, com a identificação de espécies nas UCs, pesquisas, produção de placas para identificação de arbóreas, auxílio estrutural e de materiais aos viveiros, coleta de sementes e produção de mudas de espécies já identificadas como medicinais e outras.
Na terceira etapa, foram feitas as construções dos jardins de plantas medicinais nas unidades. Já na etapa quatro, o enfoque foi o atendimento às comunidades com encontros para bate-papo, oficinas, cursos e lives.
A quinta etapa, por fim, abrange, distribuição de mudas de plantas medicinais e fitoterápicos à comunidade do Parque Sucupira, por meio de uma parceria com a Secretaria de Saúde (SES) – que, assim como o Instituto Federal de Brasília (IFB), participa do projeto por meio de um acordo de cooperação firmado com o Brasília Ambiental.
*Com informações do Brasília Ambiental
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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