Economia

Produtos da Biomassa representaram 9% da energia elétrica em 2018

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Em 2018, a produção de energia elétrica proveniente dos produtos energéticos da biomassa foi 54,4 mil gigawatt-hora (GWh), o que representou 9% de toda a energia elétrica produzida no Brasil. Os dois insumos naturais mais utilizados para a geração desse tipo de eletricidade foram a biomassa da cana e a lixívia.

As informações são das Contas Econômicas Ambientais da Energia: Produtos da Biomassa, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A soma do valor de produção dos quatro principais produtos energéticos da biomassa (álcool, o biodiesel, o carvão vegetal e a lenha) totalizou R$ 84 bilhões, correspondendo a 0,7% do valor bruto da produção total da economia para o mesmo ano. O álcool teve o maior peso, com 73,9% do valor bruto da produção.

A pesquisa é resultado de uma cooperação entre o IBGE e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com o apoio, em seus estágios iniciais, da Agência Internacional de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ GmbH), por intermédio do Ministério do Meio Ambiente. O estudo traz informações sobre os recursos e usos dos produtos energéticos da biomassa no Brasil.

“Trata-se de um importante instrumento para demonstrar os fluxos de recursos e usos dos insumos naturais e produtos energéticos entre o meio ambiente e a economia, tanto nos aspectos físicos quanto nos monetários”, disse, em nota, o gerente da pesquisa Michel Lapip.

A produção nacional dos insumos naturais energéticos da biomassa foi 91,3 milhões em 2018. Este valor representa cerca de 30% do total da produção nacional primária dos produtos energéticos do Balanço Energético Nacional, elaborado pela EPE.

Entre os insumos estão a biomassa da cana (bagaço, melaço e caldo de cana); a lenha; a lixívia; e outros energéticos da biomassa como o biogás, a biomassa e os óleos vegetais. Os dois mais utilizados foram a biomassa da cana (62,2%), vindo essencialmente do bagaço, e a lixívia (27%).

Segundo a pesquisa, de 2015 a 2018, o crescimento médio dos insumos naturais energéticos da biomassa foi de 1,4%. A produção do biodiesel foi a que teve o maior crescimento médio no período (10,7%), seguida pela de lixívia (6,5%) e pela do álcool (3,0%). A lenha também teve aumento (0,9%).

Aumento do consumo de lenha

O uso da lenha per capita pelas famílias apresentou crescimento médio de 3,7% de 2015 para 2018, quando atingiu 112,1 quilos por habitante. Já o consumo per capita de álcool pelas famílias caiu 0,8% no período, com 122,4 litros por habitante em 2018. “As famílias utilizam o álcool e o biodiesel para transporte e a lenha e o carvão para cozinhar e aquecimento”, afirmou Lapip.

Quanto às fatias de participações no uso dos produtos, o estudo aponta que o álcool vem sendo mais usado pelas famílias do que pelas atividades econômicas. Em 2018, a participação do primeiro grupo foi de 82% contra 18% do segundo, atingindo R$ 86,2 bilhões e R$ 18,9 bilhões, respectivamente.

Por outro lado, a participação dos gastos com biodiesel pelas atividades econômicas foi 95,6%, atingindo R$ 16,9 bilhões enquanto as famílias gastaram apenas R$ 786 milhões com biodiesel (4,4%).

Produtos da biomassa

Os gastos com os produtos energéticos da biomassa pelas famílias totalizaram R$ 90,4 bilhões em 2018, representando 34,5% das despesas associadas ao total de produtos energéticos, exceto a eletricidade. O gerente da pesquisa explicou a retirada da eletricidade da conta.

“É um gasto que não conseguimos separar a origem. Quando usamos a eletricidade em nossa casa, não sabemos o quanto dela vem de energia hidráulica ou energia eólica, e o quanto vem da energia do bagaço da cana”, disse Lapip.

Dentre os produtos utilizados, o álcool foi o que concentrou a maior parcela desses gastos. Usado principalmente para transporte, ele representou 95,3% dos gastos das famílias, atingindo R$ 86,2 bilhões em 2018, enquanto o biodiesel representou 0,9% das despesas das famílias, com R$ 800 milhões.

Edição: Valéria Aguiar

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Sorteio da Nota Fiscal Goiana premia moradores de 34 municípios

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Ao todo foram 158 ganhadores em abril. Prêmio máximo de R$ 50 mil foi sorteado para uma moradora de Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Economia, realizou na manhã desta quinta-feira (25/04), o sorteio mensal da Nota Fiscal Goiana (NFG) com premiações que somam R$ 200 mil. O maior prêmio, de R$ 50 mil, saiu para a moradora da capital, Catarina Amato Ferreira. A relação de todos os ganhadores já está disponível para consulta no site do programa.

O coordenador da Nota Fiscal Goiana, Leonardo Vieira de Paula, revela que a ganhadora do prêmio máximo concorreu com 16 bilhetes, em um universo de quase 3,7 milhões gerados para essa edição, de número 88. Foram consideradas as notas fiscais com CPF das compras do mês de março no varejo goiano.

Outros 157 inscritos tiveram seus bilhetes sorteados e vão ganhar os demais prêmios: três de R$ 10 mil; quatro de R$ 5 mil; 50 de R$ 1 mil e 100 de R$ 500,00 cada. Os nomes dos ganhadores já estão divulgados no site do programa https://goias.gov.br/nfgoiana, que também deve ser acessado para solicitar o pagamento do dinheiro.

Do total, 80 residem em Goiânia, 15 em Aparecida de Goiânia, nove em Anápolis, cinco em Trindade e cinco em Rio Verde. Moradores de outras 28 cidades goianas e dois do Distrito Federal também foram sorteados. A premiação foi acompanhada por vários servidores da Economia e pelo superintendente de Informações Fiscais, Luciano Pessoa.

Dia das Mães
Quem não foi sorteado neste sorteio pode continuar pedindo o CPF na nota para concorrer à edição de maio, prevista para o final do mês. “O Dia das Mães é uma das datas em que o comércio está mais aquecido. Então, é uma excelente oportunidade para os participantes no programa aumentarem suas chances de ganhar. A compra pode ser de qualquer valor, não existe valor mínimo, basta ter o CPF na nota para concorrer. Ao somar R$ 100 em compras, o inscrito ganha um bilhete”, detalha Leonardo.

Quem ainda não é inscrito, terá a oportunidade de participar do sorteio de maio desde que se inscreva, pelo site, e peça o CPF na nota em todos os estabelecimentos do varejo goiano. A NFG também concede desconto de até 10% no valor do IPVA do participante, além de beneficiar os times de futebol da primeira divisão do campeonato goiano.

Fotos: Secretaria da Economia / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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