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Produtor de Água no Pipiripau é o 2º colocado em concurso internacional

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O Projeto Produtor de Água no Pipiripau, coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), alcançou a segunda colocação entre 340 projetos, de mais de 80 países, que concorreram ao “Water ChangeMaker Awards” (Produtores de Mudanças em Relação à Água). O anúncio dos vencedores foi realizado nesta segunda-feira (25) durante evento internacional sobre adaptação às mudanças climáticas – Climate Adaptation Summit (CAS2021), realizado na Holanda e transmitido virtualmente.

O objetivo da premiação, promovida organização Global Water Partnership (GWP), foi reconhecer iniciativas mundiais que promovam mudanças socioambientais relacionadas à água, como forma de incentivar políticas públicas voltadas para a gestão racional dos recursos hídricos.

A escolha dos vencedores foi definida por meio de análise de júri técnico que avaliou a capacidade das iniciativas em contribuir para a resiliência climática, superar dificuldades e avançar frente às resistências, promover a longevidade das boas práticas e mudanças adotadas e, também, se o projeto envolveu e mobilizou pessoas para alcançar as metas e utilizou o aprendizado diante de crises e tomada de decisões.

Paralelamente à decisão da comissão julgadora, foi realizada votação popular na plataforma da GWP, onde o Produtor de Água no Pipiripau recebeu mais de 12 mil votos como favorito ao prêmio, ficando entre os três mais votados.

Após disputar a final com 12 projetos, de 11 países, a iniciativa realizada no DF chegou à segunda colocação junto com um projeto coordenado pelo Fundo Mexicano para Conservação da Natureza (FMCN), que desenvolve ações para melhoria dos ecossistemas em bacias hidrográficas com o apoio da população.

O primeiro lugar no Water ChangeMaker Awards foi conquistado pelas Filipinas, que concorreu com um projeto de conservação de bacias hidrográficas liderados por movimentos jovens. A terceira colocação ficou com um projeto boliviano que desenvolveu um banco para financiamento de ações voltadas à conservação de recursos hídricos na região dos Andes.

As quatro iniciativas serão apresentadas durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP26, em Glasgow, na Escócia, em novembro de 2021.

O projeto

O Programa Produtor de Água foi lançado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2001, e implantado na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Pipiripau em 2011. Ele é resultado da parceria da Adasa com 17 instituições e mais de 200 produtores rurais, com o objetivo de minimizar conflitos pelo uso da água na região, incentivar o desenvolvimento rural sustentável e promover a gestão compartilhada dos recursos hídricos. Além dos produtores rurais, a bacia abastece mais de 200 mil pessoas das cidades de Planaltina e Sobradinho.

Paralelamente à decisão da comissão julgadora, foi realizada votação popular na plataforma da GWP, onde o Produtor de Água no Pipiripau recebeu mais de 12 mil votos como favorito ao prêmio, ficando entre os três mais votados

As ações implementadas no âmbito do projeto incluem o reflorestamento de áreas degradadas, o cercamento de nascentes e Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, adequação de estradas rurais, conservação de solo e água em áreas produtivas, controle de erosão e melhoria da infiltração da água e da sua quantidade e qualidade em nascentes e cursos d´água.

O Produtor de Água no Pipiripau também tem como foco o estímulo ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Atualmente, 200 produtores rurais da bacia fazem parte do projeto e são remunerados pelas práticas de conservação de solo e água adotadas em suas propriedades. As ações implementadas favorecem a infiltração de água no solo e consequente incremento no volume do lençol freático e aumento da vazão do rio nos períodos de estiagem.

Além da Adasa e da ANA, são parceiros do Projeto Produtor de Água no Pipiripau as seguintes instituições: Embrapa, Emater, Sema, Caesb, Ibram, Seagri, DER, Sudeco, UnB, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Rede Sementes do Cerrado, Pede Planta, TNC e WWF-Brasil.

*Com informações da Adasa

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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