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Primeiro edital socioambiental de Furnas vai distribuir R$ 1 milhão

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A empresa Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, lançou hoje (3) o primeiro edital socioambiental para distribuir R$ 1 milhão a iniciativas que envolvam a conservação da biodiversidade brasileira e dos serviços ecossistêmicos, promovendo a redução das desigualdades e o desenvolvimento sustentável de comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Serão beneficiadas pessoas jurídicas privadas sem fins lucrativos, sediadas no país.

Os projetos poderão receber até R$ 200 mil cada e deverão visar a proteção do meio ambiente e impacto social nas localidades em que serão executados. O gerente de Responsabilidade Social, Marca e Reputação de Furnas, Marcos Machado, destacou em entrevista à Agência Brasil que a companhia publica editais sociais desde 2009, mas esta é a primeira vez que vai contemplar projetos ambientais.

“A gente tem essa experiência com edital social desde 2009. Nosso foco sempre está alinhado com redução de desigualdades, geração de emprego e renda, conservação da biodiversidade, foco nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agora, pela primeira vez, a gente está incluindo também critérios ambientais”.

Para se candidatar aos recursos do edital, os projetos devem estar alinhados com os ODS da Organização das Nações Unidas (ONU) relativos à educação de qualidade, igualdade de gênero, trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, ação contra a mudança global do clima e vida terrestre. Serão permitidas inscrições de mais de um projeto pelo mesmo proponente, mas apenas um deles poderá ser selecionado.

Desafio

Segundo Marcos Machado, o projeto é ambicioso e gera grande desafio para a empresa ao unir as áreas social e ambiental. As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 3 de setembro. Os resultados serão divulgados no dia 17 de setembro, no site de Furnas, na plataforma Prosas e no Diário Oficial da União. Os contratos serão assinados a partir de 4 de outubro e os projetos selecionados terão dois anos para serem realizados.

As iniciativas devem demonstrar elevado potencial de proteção da fauna e da flora brasileira com algum grau de ameaça, em articulação com a inclusão social de públicos em vulnerabilidade socioeconômica, geração de renda, educação ambiental de crianças, adolescentes e adultos, e ações de desenvolvimento local, Por sua vez, as organizações candidatas devem comprovar atuação há mais de um ano na região onde vão desenvolver o projeto, em mais de 500 municípios onde Furnas tem instalações.

“A gente está muito esperançoso e ansioso para ver quais são os projetos que virão. Porque a nossa expertise é mais na área social. Esse primeiro edital socioambiental é um desafio”, reiterou o gerente de Furnas. Uma banca mista, formada por dois representantes da empresa, sendo um da área social e outro da área ambiental, e um jurado externo, vai avaliar os projetos.

Para o presidente da subsidiária da Eletrobras, Clovis Torres, o edital vem ao encontro das preocupações da companhia com a promoção do meio ambiente e o compromisso social. “A empresa sempre teve uma atuação voltada para a sustentabilidade e adota práticas EESG [do nome em inglês, que significa meio ambiente, social e governança, acrescida da dimensão econômica], no sentido de valorizar questões ambientais, socioeconômicas e de governança corporativa”, ressaltou Torres.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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