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Primeira transmissão em cores na TV completa 50 anos

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Há 50 anos – em 19 de fevereiro de 1972 – era realizada, pela Rede Globo, a primeira transmissão de um programa a cores pela TV brasileira. Com imagens da TV Difusora de Porto Alegre, a Globo transmitiu a Festa da Uva de Caxias do Sul (RS) com narração de Cid Moreira, famoso jornalista e locutor. Em 31 de março daquele ano, o novo padrão de transmissão em cores, chamado PAL-M, foi oficializado. O advento das cores elevou a televisão a um outro patamar, dando mais emoção ao telespectador.

A história da televisão no Brasil, entretanto, começou quase 20 anos antes da “chegada das cores”. Ainda na primeira metade do século 20 já eram realizadas transmissões experimentais pelo país. Mas foi só em 18 de setembro de 1950 que foi inaugurada, por Assis Chateaubriand, a TV Tupi de São Paulo, a primeira emissora brasileira e a primeira da América do Sul. Com programações em preto e branco e ao vivo, a emissora transmitia programas educativos, informativos, pronunciamentos do presidente e apresentações musicais.

O primeiro telejornal brasileiro foi ao ar no dia 19 de setembro daquele mesmo ano. 

Veja mais sobre a história da TV:

Os anos 1960 foram marcados pela expansão das emissoras por todo país. Com a inauguração da nova capital, Brasília, foi realizada, em 21 de abril de 1960, a primeira transmissão em rede pela TV Tupi. A chegada do ex-presidente Juscelino Kubitschek com a sua comitiva a Brasília também foi transmitida.

Também nessa década, por meio da tecnologia do videoteipe, as gravações passam a tomar conta das programações. Os programas de auditório, com a ascensão de figuras como Silvio Santos e Hebe Camargo, fazem a população se aproximar cada vez mais da TV.

Na década de 70, com a chegada das transmissões a cores, a importância da televisão como meio de entretenimento e informação cresce e a TV começa a se firmar no gosto do brasileiro.

Passados 50 anos da transmissão da Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), as inovações na TV são inúmeras, desde o streaming até aparelhos ultra modernos, mostrando que a caixinha com imagens veio realmente para ficar.

*Estagiário sob a supervisão de Alessandra Esteves

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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