Distrito Federal

Primeira moto de resgate vai para o museu dos Bombeiros

Publicado

em


A MR 01 era a mais usada de um conjunto de 30 motocicletas de mesma marca que fazia à época o atendimento pré-hospitalar pelas ruas de Brasília| Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília

Uma motocicleta que entrou para a história do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e que ajudou a salvar centenas de vidas no Distrito Federal. De nome MR 01, esta viatura inaugurou o serviço de motorresgate na corporação, em abril de 2009. E, agora, 12 anos depois, foi restaurada, e vai virar mais uma peça no acervo do museu do CBMDF.

“Andei nesta moto. Ela serviu pra gente ir se acostumando com o socorro nas ruas e fizemos vários treinos com ela. Fico muito feliz de o Corpo Bombeiros restaurá-la, ao invés de ir para leilão. Guardo boas memórias dela”Elcio Souza, motociclista de resgate

A sigla no nome faz referência ao motorresgate, mas trata-se de uma Yamaha Lander de 250 cilindradas. A MR 01 era a mais usada de um conjunto de 30 motocicletas de mesma marca que fazia à época o atendimento pré-hospitalar pelas ruas de Brasília. Foi usada também em treinamentos para os militares que se preparavam para entrar no serviço.

A motorresgate, no Corpo de Bombeiros, é usada com ênfase no primeiro socorro, como nos acidentes de trânsito. Atende, principalmente, as regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Guará e Plano Piloto. Cada uma conta com uma dupla de motociclistas. A utilização de motos facilita o acesso aos locais, mesmo com o trânsito congestionado. É a chamada pronta-resposta.

“É o primeiro atendimento. Chegamos antes, com equipamentos para imobilização, desfibrilador, entre outros. E, em seguida é passada a situação e solicitado mais recursos para a central de operações”, explica o motociclista de resgate, sargento Elcio Souza.

“Mas também nos deslocamos a outras ocorrências como os incêndios, por exemplo”, conta. Um curso de capacitação de cinco semanas é necessário para os bombeiros que vão entrar no setor.

E a MR 01 foi pioneira nesse trabalho e deu “conta do recado”, segundo o sargento. “Andei nesta moto. Ela serviu pra gente ir se acostumando com o socorro nas ruas e fizemos vários treinos com ela. Fico muito feliz de o Corpo Bombeiros restaurá-la, ao invés de ir para leilão. Guardo boas memórias dela”, revela Souza.

MR 01: pioneira no trabalho de motorresgate | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília

Restauração em três meses

Foi um trabalho minucioso dos militares do Centro de Manutenção de Equipamentos e Viaturas (Cemev). A moto ganhou pneus zerados, revisão do motor e parte elétrica em geral, recuperação das rodas e raios, das tampas do motor e pintura dos chassis. Ficou novinha em folha, após três meses de dedicação de seus “mecânicos”.

“O serviço foi feito nos intervalos das manutenções executadas no dia-a-dia, pois trabalhamos no conserto das viaturas ativas. E sem ônus algum pra corporação, muitos militares doaram peças”, informa o segundo-tenente Rogério Abreu, do Cemev. Catorze militares participaram da restauração.

Integrante do museu

Já a frota do CBMDF, com o passar dos anos, se modernizou. Vários modelos se sucederam e hoje 20 motocicletas Honda CB, de 500 cilindradas, comandam os resgates.

“É a primeira moto de nosso acervo. Com certeza, vai chamar a atenção dos visitantes porque viatura é um equipamento muito representativo. É o que as pessoas veem nas ruas”Phrancis Sales, tenente chefe do museu e especialista em museologia

“É a primeira moto de nosso acervo. Com certeza, vai chamar a atenção dos visitantes porque viatura é um equipamento muito representativo. É o que as pessoas veem nas ruas”, acredita o chefe do espaço e especialista em museologia, tenente Phrancis Sales.

Criada em 1988, o musei do Corpo de Bombeiros conta com coleção de capacetes, uniformes de quatro décadas, documentos históricos, entre outros objetos. Está fechado em virtude da pandemia do coronavírus. Mas, as visitas são gratuitas.

Para Phrancis, a motocicleta será seguramente a principal novidade na retomada das atividades. “A MR 01 marcou o inicio de uma época. Tem um valor afetivo muito grande para nossos bombeiros. Foi uma felicidade recebê-la e logo estará disponível para quem quiser conhecer a máquina”, brinca o militar.

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA