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Prevenção é o melhor remédio

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Nesta quarta-feira, 17, é celebrado o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, data que objetiva conscientizar a população brasileira por meio de ações de mobilização, sensibilização e prevenção da doença, considerada um problema de saúde pública.

De acordo com o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Gustavo Sebba (PSDB), essa data é um dia para refletir, prevenir e conscientizar. “Se excluirmos o novo coronavírus, que é uma novidade, a tuberculose segue sendo a doença infecciosa que mais mata no mundo. Para se ter uma ideia, mesmo após séculos de luta contra a tuberculose, a letalidade dela gira em torno dos 10% em números globais”, explica.

Ainda assim, o parlamentar se mostra otimista. “Percebo que a pandemia está gerando grandes avanços no tratamento de doenças que se instalam nos pulmões. A ciência tem trabalhado muito para dar respostas à covid-19 e certamente outras doenças pneumáticas, da asma à tuberculose, também serão impactadas por esses avanços. Além disso, todo o país se viu forçado a estruturar seus hospitais para lidar com as complicações da covid-19, o que também vai trazer reflexos positivos para o tratamento de pacientes com tuberculose”, diz Sebba.

Segundo ele, porém, é preciso parar de agir apenas de forma reativa quando se trata de políticas públicas de saúde. “A prevenção ainda é a melhor atitude para salvar vidas e gera, no agregado, uma grande economia aos erários. É por isso que é fundamental destacar datas como essa, voltadas ao debate e à divulgação de informações. Conhecendo as medidas de prevenção, reconhecendo os sintomas e sabendo das melhores possibilidades de tratamento, o Brasil terá condições de erradicar a tuberculose no médio prazo”, sustenta o médico e deputado.

A doença

A tuberculose é definida como uma doença bacteriana, ou seja, causada por uma bactéria, a Mycobacterium tuberculosis, também chamada de bacilo de Koch. Ela afeta tradicionalmente o pulmão, mas pode atingir outros órgãos do corpo humano, a depender de sua gravidade. Até mesmo os ossos podem ser atingidos pela tuberculose.

De modo geral, a doença é transmitida pelo ar, sendo que as gotículas de saliva expelidas pelo paciente infectado durante a tosse ou o espirro são os principais vetores da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, o principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório, que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigado para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como: febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento, cansaço e fadiga.

Como prevenir?

Dcordo com informações do Ministério da Saúde, as principais formas de prevenção da doença são:

– Vacinação com BCG

A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS), protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. A vacina está disponível nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

– Tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis

O tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) é uma importante estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da tuberculose ativa, especialmente nos contatos domiciliares, nas crianças e nos indivíduos com condições especiais, como imunossupressão pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), comorbidades associadas ou uso de alguns medicamentos.

Para isso, é importante que a equipe de saúde realize a avaliação dos contatos de pessoas com tuberculose e ofereça o exame para diagnóstico da ILTB aos demais grupos populacionais, mediante critérios para indicação do tratamento preventivo.

– Controle de infecção

O emprego de medidas de controle de infecção também faz parte das ações de prevenção da doença, tais como: manter ambientes bem ventilados e com entrada de luz solar; proteger a boca com o antebraço ou com um lenço ao tossir e espirrar (higiene da tosse); e evitar aglomerações.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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