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Presidente inaugura obras federais no Paraná

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O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (1º), em Maringá (PR), de evento para marcar a entrega de duas obras no estado. A primeira é a ampliação da pista do aeroporto de Maringá, que agora tem extensão de 2.380 metros e poderá acomodar aviões cargueiros e voos internacionais. Considerada a maior obra da aviação regional no país executada pela atual gestão, a pista recebeu investimentos totais de R$ 81,5 milhões, sendo R$ 76,6 milhões de recursos federais, oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), e outros R$ 4,9 milhões da prefeitura do município.

Outra obra entregue no estado é da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista. Segundo o governo federal, o empreendimento ficou pronto dois anos antes do prazo previsto. A usina está instalada no rio Chopim, entre os municípios de Verê e São João, no sudoeste do Paraná. A Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pela obra, investiu R$ 224 milhões na hidrelétrica, que vai gerar energia para atender ao consumo de 100 mil pessoas.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a PCH Bela Vista tem 29,81 megawatts (MW) de potência instalada e gera energia aproveitando a vazão mínima de água que não pode ser represada e precisa escoar de forma permanente no trecho abaixo do barramento, o que mantém uma condição ambiental adequada do rio. As PCHs têm como vantagem a possibilidade de estarem próximas aos centros de consumo, o que reduz custos e perdas para o sistema, uma vez que não é necessária a construção de extensas linhas de transmissão.

“A PCH de Bela Vista é um projeto inovador, um belo empreendimento, que será de fundamental importância nesse período de escassez hídrica que vivemos, para que a gente passe por esse desafio”, destacou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

O Brasil possui atualmente mais de 420 PCHs em operação e cerca de 110 em construção, informou a pasta. Desse total, mais de 10% estão no Paraná. Até 2030, as perspectivas de capacidade instalada de geração de energia elétrica por meio de PCHs passam de 5.500 para cerca de 7.350 MW, representando aproximadamente 4% da matriz energética do país.

“Ao anunciarmos obras, nós estamos prestando contas do nosso mandato”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro, durante discurso em uma área do aeroporto de Maringá. Essa semana, o presidente cumpriu agenda nas cinco regiões do país para lançar projetos e inaugurar obras como parte das celebrações de 1.000 dias de gestão.  

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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