Saúde

Prefeitos do Rio e de Niterói discutem medidas de combate à covid-19

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Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de Niterói, Axel Grael, estão participando de uma reunião virtual com os comitês científicos dos dois municípios para definirem novas medidas restritivas em conjunto nessas cidades, para conter o avanço da covid-19.

Paes defende, desde a semana passada, um consenso na adoção de medidas, pelo menos na Região Metropolitana do Rio, para que elas sejam mais eficientes. No entendimento do prefeito do Rio, a capital não é uma ilha e, por isso, é preciso ter a adesão de municípios próximos.

Paes citou o exemplo da rede pública de saúde da capital que recebe pacientes de outros municípios do estado, para adotar medidas conjuntas. “Na fila de espera na cidade do Rio de Janeiro tem gente de todos os municípios e continuará assim. Nós vamos sempre receber pessoas de outros municípios, porque vivemos o Sistema Único de Saúde”, disse Paes na sexta-feira, durante a apresentação do 11º Boletim Epidemiológico.

Os prefeitos do Rio de Janeiro e de Niterói se reuniram neste fim de semana com o governador em exercício do estado, Cláudio Castro, mas depois do encontro não foram anunciadas novas decisões. Hoje (22), às 14h, os dois prefeitos darão uma coletiva, no Solar do Jambeiro, no Ingá, em Niterói, para o anúncio do que vai passar a valer nesses municípios para o combate à covid-19.

Decreto

Está prevista para hoje a publicação no Diário Oficial de um novo decreto do governador em exercício. Segundo a assessoria do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, está tudo pronto para a publicação no DO, mas a equipe do governo ainda acerta detalhes do texto.

Entre as medidas que podem ser anunciadas está a antecipação de feriados de abril para criar um feriadão prolongado entre a próxima sexta-feira (26) e o domingo de Páscoa (4).

Ainda no fim de semana, Castro se reuniu no sábado (20), no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, na zona sul do Rio, com integrantes do setor produtivo do estado e com deputados para discutir a adoção de novas medidas restritivas para evitar a evolução da covid-19 no estado.

Para evitar aglomerações, o governador em exercício determinou o reforço da participação do Corpo de Bombeiros na força-tarefa de fiscalização de prefeituras do estado, especialmente no combate às festas clandestinas.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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