Nacional

PF desarticula esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional

Publicado

em


Um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas é o alvo da Operação Maassari, da Polícia Federal. Cerca de 20 policiais federais cumprem, nesta quarta-feira (6), quatro mandados de busca e apreensão, sendo dois em Curitiba e dois em Ponta Grossa, no Paraná.

O trabalho é um desdobramento da Operação Beirute, deflagrada pela Polícia Federal em 2014, e que desmantelou uma organização criminosa com ramificações em diversos países. Na ocasião, foi constatado que o grupo investigado atuava na exportação de cocaína da América do Sul para os continentes europeu, africano e asiático.

Entre os envolvidos está um libanês residente em Curitiba, apontado como financiador das atividades ilícitas e responsável pela intermediação com traficantes asiáticos e libaneses.

Esquema

As investigações revelaram que esse libanês constituiu uma estrutura formada por empresas fictícias e seus respectivos sócios, tendo como propósito operacionalizar a lavagem dos recursos oriundos do tráfico internacional de drogas.

“Os investigados movimentaram mais de R$ 24 milhões em suas contas bancárias durante o período apurado, grande parte através de transações em espécie e operações estruturadas conhecidas como smurfing, bem como investimentos e aquisição de bens, tudo isto sem capacidade econômica e financeira declaradamente compatível, havendo também indícios de interposição das pessoas físicas e jurídicas para fins de ocultação dos bens e valores” , detalhou a PF em nota.

Crimes

Os investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que variam de 3 a 10 anos para cada ato de lavagem.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

Comentários do Facebook

Nacional

Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

Publicados

em

Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA