Política
Pela igualdade de gênero
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher foi tema de debate nesta quata-feira, 23, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008, para dar maior visibilidade a essa temática e estimular governos e instituições num esforço conjunto para garantir políticas públicas que preguem a igualdade entre homens e mulheres.
Organizado pela Mesa Panamericana de Mulheres, em colaboração com a Diretoria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho e a Seção de Serviço Social da Alego, o evento teve lugar no auditório 2, no térreo. Participaram das discussões a advogada e administradora Luciana de Paula, presidente da Mesa Panamericana de Mulheres; a life coach (profissional que dá aconselhamento às pessoas) Nívia Paula Ferreira; a economista Mônica Cardoso; a delegada Ana Scarpelli, da Delegacia Especializada da Mulher em Goiânia (Deam).
Ao abrir a cerimônia, Luciana de Paula lembrou que, segundo dados, o Brasil é o quinto país mais violento no mundo com as mulheres. Na sequência, a delegada Ana Scarpelli, titular da Deam da capital e coordenadora das demais 27 delegacias em Goiás, destacou que a violência doméstica tem sua raiz estruturada numa sociedade machista e patriarcal, com uma característica muito específica, pois normalmente acontece dentro dos lares e ninguém fica sabendo se não houver a denúncia da vítima.
Trazendo o tema da educação financeira relacionada ao tema violência, a economista Mônica Cardoso salientou que à mulher foram relegadas tarefas domésticas e não remuneradas, por isso ela precisa se organizar e começar a planejar sua vida financeira para que tenha autonomia.
A coach Nívia Paula abordou, ainda, a temática conhecida como repetição de padrão. De acordo com ela, muitas decisões tomadas na vida da mulher acontecem devido às crenças limitantes adquiridas ao longo da vida, pois as emoções tendem a revisitar situações familiares.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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