Distrito Federal

Pedidos de acesso a informações bateram recorde durante 2020

Publicado

em


“Governo e política” é o principal tema demandado pelos cidadãos no e-SIC

Os pedidos feitos  por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) no Distrito Federal feitos pelo Sistema e-SIC bateram recorde em 2020, chegando a 9.247 demandas. Esse número representa 14,6% a mais que o registrado em 2019: 8.067 solicitações. De 2013 – quando o e-SIC foi implementado – a 2020, o aumento foi de 240,5%, indicando que o cidadão brasiliense está cada dia mais consciente do papel que tem no controle social do Governo do DF. Somente no primeiro trimestre deste ano, o e-SIC já recebeu 2.645 pedidos de acesso à informação, dos quais 2.634 (99,58%) foram respondidos até o momento.

O principal assunto demandado pelo cidadão que acessou o e-SIC em 2020 foi “Governo e política”, com 27,3% das solicitações. Em seguida, vêm “Transportes e trânsito” (12,6%); “Habitação, saneamento e urbanismo” (12,2%); “Saúde” (10,6%); “Defesa e segurança” (9%) e “Educação” (8,2%). Nos primeiros três meses deste ano, os principais assuntos continuam sendo “Governo e política”, “Habitação, saneamento e urbanismo” e “Transporte e trânsito”.

Pela pesquisa de satisfação realizada ao final de uma solicitação de acesso à informação, 74% dos participantes concordam que a resposta recebida atendeu as expectativas. A maioria dos respondentes também acredita que o órgão foi prestativo e cordial na resposta, considerada de fácil compreensão.

Os mais acessados

99%dos pedidos de acesso à informação são feitos pela internet

Já o órgão que mais recebeu solicitações de acesso à informação foi a Secretaria de Saúde (SES), com 10% de todas as demandas encaminhadas por meio do Sistema e-SIC. Em segundo e terceiro lugares, respectivamente, vêm a Secretaria de Economia (Seec), com 8,4% das solicitações, e a Secretaria de Educação (SEE), com 8%. Em quarto lugar está o Departamento de Trânsito do DF (Detran), com 5,9% do total de demandas recebidas. Este ano, o Detran está entre os primeiros em solicitações de acesso à informação, seguido da SES e da Seec.

Segundo o controlador-geral do Distrito Federal, Paulo Martins, um fator importante para o aumento da busca de informações por meio da transparência passiva é a restrição de acesso aos órgãos públicos, devido às medidas adotadas para conter a pandemia de covid-19. “Na pandemia, a internet se tornou uma ferramenta ainda mais essencial na vida das pessoas”, pontua. “Para quem precisa de informações, seja sobre dados públicos, seja informações de cunho pessoal, a utilização da Lei de Acesso à Informação, por meio do e-SIC, se tornou um caminho bastante procurado aqui no DF”.

Quase todos os pedidos de acesso à informação são feitos pela internet (99%). Para encaminhar uma solicitação, basta acessar o Sistema e-SIC e fazer um breve cadastro com informações pessoais. Algumas demandas chegaram por meio do Balcão SIC, que, em geral, funciona nas ouvidorias dos órgãos e entidades do DF. No entanto, atualmente, é necessário entrar em contato com a ouvidoria desejada para confirmar como está ocorrendo o atendimento presencial, por conta das medidas tomadas para conter o coronavírus.

Do total de demandas recebidas em 2020, 99,9% foram respondidas em um tempo médio de 11 dias. De acordo com a Lei Distrital nº 4.990/2012, que regula o acesso a informações no DF, o órgão ou a entidade devem autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. Caso não seja possível, o prazo para a resposta não pode ser superior a 20 dias, podendo ser prorrogado por mais dez dias, mediante expressa justificativa.

Os pedidos

Com relação ao acesso à informação, do total de solicitações, 87,1% tiveram o acesso concedido. Outras 6,1% tiveram o acesso parcialmente concedido, e em 6,8% o acesso foi negado. Um pedido pode deixar de ser atendido, conforme a legislação vigente, quando a solicitação não é um pedido de informação ou quando a informação é inexistente ou o órgão não tem competência para responder sobre o assunto. Neste último caso, o sistema deve comunicar ao cidadão que não possui a informação solicitada e indicar, se for do conhecimento, o órgão ou a entidade que possa prestá-la; ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, concedendo ciência ao requerente.

Já a negativa de um pedido de acesso à informação pode ocorrer quando a informação é sigilosa, de acordo com legislação específica; quando se trata de dados pessoais ou ainda se há processo decisório em curso ou o pedido é incompreensível.

Perfil do requerente

A maioria dos acessos ao e-SIC é feita por pessoas físicas, totalizando 91%. Desse total, 51,3% dos pedidos foram feitos por homens e 33,3% por mulheres, enquanto 15,4% não informaram o sexo. Grande parte dos solicitantes tem entre 30 e 39 anos (27%) e ensino superior (32,8%).

Quando analisada a profissão dos requerentes, 12% são servidores públicos federais, enquanto 9% são estudantes, 8% trabalham no setor privado e 7,5% são servidores públicos estaduais.​

Confira o Relatório Anual Transparência Passiva 2020.

*Com informações da Controladoria-Geral do DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA