Distrito Federal

Parque do Paranoá terá mais conforto e segurança

Publicado

em


Foto: Divulgação/Brasília Ambiental
As ações de melhoria incluem troca de portões, reforma de cercas e da sede; limpeza e revitalização da coopervia e placas de sinalização; e retirada de escombros de galpões antigos, entre outros | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Parque Ecológico do Paranoá tem muitas histórias que remetem à construção de Brasília. A área de 38 hectares, que oferece lazer e descontração para a população, abrigava a Vila Paranoá. A Vila foi formada na década de 1950, antes da inauguração da nova capital do Brasil, por trabalhadores vindos de outros lugares do país, para a construção da Barragem do Paranoá.

O local, muito frequentado pela população do Paranoá, recebeu nesta terça-feira (16) a visita do secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho e do presidente do Brasília Ambiental, Carlos Trinchão, além de técnicos do instituto. A área foi incluída na lista das unidades de conservação e parques que receberão a força-tarefa do governo.

“O Parque Ecológico do Paranoá tem alma. São poucas unidades no Brasil que têm sua origem marcada pela história. Aqui serão feitas as reformas necessárias, como ocorreu em outros parques e unidades de conservação, determinadas pelo governador Ibaneis, para que possamos oferecer mais conforto e segurança, levando em conta a cultura e a tradição desse lugar” , afirmou Sarneu Filho.

As ações de melhoria preveem troca de portões, reforma de cercas e da sede; limpeza e revitalização da coopervia e placas de sinalização; retirada de escombros de galpões antigos; reforma dos banheiros públicos, do coreto, da quadra poliesportiva e de areia; revitalização do parque infantil, bebedouros e retirada de entulhos; além da poda das árvores, essa já iniciada, entre outros serviços.

Vistoria

O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, participou da vistoria. “Esse é o 14º parque em que o governo fará intervenções. Viemos fazer um diagnóstico inicial para buscar os meios necessários para fazer uma recuperação plena do local. O parque tem uma beleza extraordinária e uma infraestrutura que ajudará na sua recuperação, garantindo, assim, que a população usufrua ainda mais dele”, afirmou.

Para o administrador regional do Paranoá, Sérgio Damasceno, a revitalização é muito aguardada pelos moradores. “Os filhos do Paranoá sabem da história do parque e da sua importância na época da construção de Brasília. Ficamos muito felizes por receber essa ação do governo,” afirmou o administrador.

A força-tarefa do GDF é coordenada pela Sema e Brasília Ambiental, com a execução da Secretaria de Governo, em parceria com outros órgãos, como Novacap, Caesb, Administração Regional do Paranoá, CEB, DER, Detran-DF, SLU, Funap e MPDFT- Cema/Samambaia.

Na lista dos parques já contemplados, destacam-se Sucupira (Planaltina), Saburo Onoyama e Cortado (Taguatinga), Águas Claras, Olhos d´Água (Asa Norte), Areal, Copaíbas e Ermida Dom Bosco (Lago Sul), das Garças (Lago Norte), Ezechias Heringer e Denner (Guará), Tororó (Jardim Botânico) e Jequitibás (Sobradinho).

Os próximos são os parques ecológicos Três Meninas, Veredinha, Paranoá, Lago Norte, Asa Sul, Riacho Fundo e do Gama, Denner (Guará), Tororó (Jardim Botânico) e Jequitibás (Sobradinho). 

Origem

Após a inauguração da Barragem do Paranoá, os pioneiros que viviam na Vila Paranoá, cerca de 800 famílias, não puderam permanecer no local. Um estudo de impacto ambiental desaconselhou a consolidação da área, devido a fatores que não permitiriam que a área recebesse saneamento básico.

Assim, depois de realocarem a Região Administrativa do Paranoá para uma área mais adequada, a Vila foi transformada em Parque Ecológico, por meio da Lei nº 1.438, de 21 de maio de 1997. O ato de criação do parque foi publicado por decreto somente em 1984, com o objetivo de conservar e proteger as espécies locais e a memória da Vila, considerada patrimônio histórico. Em 2019, ele foi recategorizado como Parque Ecológico do Paranoá.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA