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Países-membros do Prosul aprovam declaração sobre segurança regional

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Representantes de sete países que integram o Fórum para o Progresso e Integração da América do Sul (Prosul) aprovaram hoje (21), no Paraguai, uma declaração em que reafirmam o compromisso de incrementar as iniciativas regionais de combate ao crime organizado transnacional.

No documento, os representantes do Brasil; Colômbia; Equador; Guiana; Paraguai; Peru e Suriname abordam a segurança regional de forma mais ampla, mas por iniciativa do Paraguai, que ocupava, até hoje, a presidência rotativa do bloco, os signatários concordaram em destacar a necessidade de aprimoramento da luta contra os ilícitos transnacionais.

“A ênfase desta reunião será na luta contra o crime organizado transnacional, que se converteu em um inimigo comum ao qual devemos combater com um compromisso do mais alto nível, unindo forças para erradicá-lo”, declarou o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, ao abrir a 7ª Reunião de Chefes de Estado e de Governo e Altas Autoridades do Prosul, que aconteceu nesta quinta-feira, na cidade de Luque, na região metropolitana de Assunção.

Abdo afirmou que, ao longo das últimas décadas, os países sul-americanos vêm se esforçando para agir de forma integrada contra as organizações criminosas transnacionais, mas que isso não tem sido suficiente.

“O grande desafio que enfrentamos é desenvolver ferramentas conjuntas para darmos respostas regionais coordenadas a fim de combater a ameaça à segurança em suas diferentes dimensões”, acrescentou o presidente paraguaio, citando, como exemplo, a necessidade dos países sul-americanos aperfeiçoarem seus mecanismos de combate à lavagem de dinheiro.

“A luta contra o crime organizado tem que ser solidária e cooperativa”, comentou Abdo. “Esta ameaça transversal é cada vez mais perigosa e se manifesta no âmbito da segurança integrada sul-americana. Suas consequências permeiam nossas sociedades e instituições, representando um risco real para a nossa democracia e para o estado de direito, pois corrói o cimento da vida republicana, propicia a corrupção e põe em perigo o bem-estar e a saúde do nosso povo.”

Em suas falas, representantes dos demais países do Prosul endossaram a intenção do grupo intensificar a atuação coordenada de forma a “promover o fortalecimento das instituições e fomentar a confiança mútua”.

O chanceler brasileiro, Carlos França, disse ser “muito apropriada e oportuna” a escolha do tema como eixo central da reunião. França lembrou que, há menos de um mês, Brasília foi palco do 1º Encontro Ministerial da América do Sul – Unidos contra o Crime Transnacional, durante o qual o Brasil assinou acordos de cooperação bilaterais com a Guiana e com o Equador, além de uma declaração conjunta com a Colômbia.

“Mantemos numerosas iniciativas de intercâmbio de conhecimentos [com países sul-americanos] para a investigação e repressão de atividades ilícitas transnacionais, privilegiando ações como a colaboração mútua de combate à lavagem de dinheiro; a cooperação policial; a troca de informações de inteligência e a cooperação jurídica internacional”, disse França, classificando o enfrentamento às organizações criminosas internacionais como um “dos maiores desafios” enfrentados pelas nações, “com sérios efeitos sobre a segurança doméstica de nossas nações e sobre o dia a dia de nossas populações”.

Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul

A reunião do Prosul ocorreu paralelamente à 60ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que também ocorreu em Luque. Ao fim do evento, o Uruguai assume a presidência rotativa do bloco que reúne a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e tem como estados associados  Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. A Venezuela está suspensa do bloco desde 2017.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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