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Outono chega com menos chuvas na capital paulista, diz meteorologista

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A primeira quinzena de março na capital paulista registrou chuvas acima da média para o mês. No acumulado, o volume pluviométrico chegou a 193,4 milímetros (mm), 10,4% acima dos 175,2 mm previstos para o período, conforme dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura. Com a virada de estação para o outono, neste domingo (20), a previsão é que as chuvas diminuam ao longo da segunda quinzena e as temperaturas fiquem mais amenas no município.

“Ainda temos condições de chuva pelo menos até domingo. O volume de chuva deve ser maior no fim de semana”, explica o meteorologista do CGE Thomaz Garcia. Segundo o meteorologista, uma frente fria vai passar pelo litoral, trazendo chuva, especialmente para o litoral e a faixa leste como um todo. “A frente fria vai derrubar bastante a temperatura por alguns dias, e o que vamos observar é pelo menos o início da semana sem chuva significativa para São Paulo.”

Na tarde de hoje (16), toda a capital está em estado de atenção para alagamentos, conforme o sistema de alertas do CGE. “Áreas de instabilidade formadas pelo calor e a alta disponibilidade de umidade na atmosfera, que se formaram na região de Atibaia, continuam atuando com moderada e forte intensidade”, diz comunicado do CGE. O radar meteorológico da prefeitura mostra chuva de moderada a forte na zona norte e, na zona leste, começa a chover forte na Penha.

As próximas horas continuam com potencial para formação de alagamentos e rajadas de vento.

Acumulado de março

O mês de março mais chuvoso veio após o segundo fevereiro mais seco da série histórica do CGE. Foram 75,1 mm de chuva na cidade, o que corresponde a apenas 34% da média do mês, que é de 220,8 mm. Ou seja, a chuva ficou 66% abaixo do esperado. “Além de dar uma compensada na falta de chuvas de fevereiro, agora em março, o que está colaborando para essa situação é o Oceano Atlântico um pouco mais aquecido entre o litoral da Região Sul e o da Região Sudeste”, disse Garcia.

Segundo o CGE, na primeira quinzena de março, apenas o dia 2 não teve chuva e o dia 12 foi o mais chuvoso, com 42,9 mm. A temperatura também ficou acima do esperado, com a máxima em 2,9º C a prevista para março (28,3ºC). “A primeira quinzena foi bastante chuvosa e agora, com essas frentes frias passando com mais frequência, a tendência é não termos as temperaturas que tivemos nas últimas quatro semanas”, acrescenta Garcia. Das quatro semanas anteriores, três tiveram temperaturas acima de 30 graus.

De acordo com o meteorologista, o outono de 2022 deve ser parecido com o do ano passado. “Ainda com influência do fenômeno La Niña, a tendência é de temperaturas dentro ou um pouco abaixo da média. Não teremos condições para chuvas”, destaca. Garcia diz ainda que a estação já tem como característica volume inferior de chuva. “O comum realmente é a redução gradual das chuvas, quando a gente observa abril, maio, junho. Ou seja, quanto mais próximo do inverno, esses volumes de chuva são menores.”

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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