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Orientações de segurança para aulas virtuais

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A partir de agora, a orientação para os professores é que desabilitem a autorização para que os estudantes compartilhem na sala virtual a tela de seus computadores. Somente o professor poderá exibir conteúdos| Foto: Álvaro Henrique/SEEDF

No intuito de evitar a exibição de conteúdo impróprio às crianças durante as aulas virtuais, a Secretaria de Educação do Distrito Federal encaminhou às escolas, no início da noite desta quarta-feira (7), uma circular em que estabelece padrões de uso da plataforma Google Sala de Aula.

Na última terça-feira (6), um incidente ocorrido na sala de aula virtual do 6º ano do Centro de Ensino Fundamental 11, em Taguatinga, deixou indignados professores, pais e responsáveis pelos estudantes. “O que aconteceu é um crime e como crime será tratado. Quem fez aquilo será descoberto pela polícia e terá que responder na forma da lei”, diz o secretário Leandro Cruz.

“O que aconteceu é um crime e como crime será tratado. Quem fez aquilo será descoberto pela polícia e terá que responder na forma da lei”Leandro Cruz, secretário de Educação

A partir de agora, a orientação para os professores é que desabilitem a autorização para que os estudantes compartilhem na sala virtual a tela de seus computadores. Somente o professor poderá exibir conteúdos. O acesso rápido à aula também não será mais possível. Só entra com autorização expressa e apresentando para acesso o e-mail pessoal distribuído pela secretaria — nos formatos @edu.se.df.gov.br e @estudante.se.df.gov.br.

Há 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação cadastrados na plataforma Google Sala de Aula. Desde o início do funcionamento, foram 17,5 milhões de acessos por parte de estudantes e outros 3,6 milhões de professores.

O número de postagens também foi expressivo: 11,4 milhões de estudantes e 400 mil de professores.

Somente nos primeiros três dias no ano letivo de 2021 a plataforma registrou 467.614 acessos, número é 185% maior que os 163.601 registros do ano passado, quando a ferramenta começou a ser usada.

As dicas contidas na circular valem para professores, estudantes e demais usuários. Confira:

SEGURANÇA NA INTERNET

→ desativar o compartilhamento de tela dos estudantes;

→ configurar a apresentação apenas para o professor;

→ desabilitar o acesso rápido (só entra com autorização do professor);

→ permitir a entrada no Meet apenas com e-mail institucional (Escola em Casa), no formato @edu.se.df.gov.br e @estudante.se.df.gov.br.

SUPORTE GOOGLE EDUCATION (https://support.google.com):

Administradores

Configurar permissões de estudantes e professores:

→ recomenda-se que apenas as unidades organizacionais que contêm professores e funcionários tenham permissão para iniciar, gravar ou transmitir reuniões.

Proteger videochamadas:

→ quando a Rede Pública de Telefonia Comutada – RPTC está ativada, qualquer pessoa com o número de discagem e o PIN da reunião pode participar da chamada; para proteção, é preciso desativar a telefonia.

Monitorar o desempenho da reunião:

→ para ver análises, incluindo os participantes, usar a ferramenta de qualidade do Meet.

Professores

Impedir que os estudantes reutilizem reuniões da turma:

→ para garantir que eles não entrem novamente em uma reunião já encerrada, usar reuniões com apelidos em vez de iniciar em um evento do Google Agenda;

→ mesmo que o apelido seja reutilizado, os participantes não podem entrar novamente em reuniões com apelido depois que o último participante sair, e o código de 10 dígitos da reunião deixar de funcionar.

Para criar uma reunião com apelido, use um dos seguintes métodos:

→ link curto, como g.co/meet/nickname;

→ acessar meet.google.com ou os apps Meet para dispositivos móveis e digitar o apelido da reunião no campo “Iniciar ou participar de uma reunião”;

→ usar o código do Meet gerado automaticamente pelo Google Sala de Aula.

Dúvidas

Esclarecimentos podem ser obtidos por meio do e-mail [email protected].

CEF 11

Os estudantes do 6º ano do Centro de Ensino Fundamental 11, de Taguatinga, tiveram as aulas suspensas nesta quarta-feira, 7. A decisão foi tomada para que os adolescentes, seus familiares e professores participassem de uma acolhida pela equipe da escola para acompanhamento da situação.

O corpo docente da unidade escolar também está recebendo os novos protocolos de segurança para utilização do sistema Google Sala de Aula. A rotina escolar será retomada amanhã, quinta-feira, 8.

A equipe gestora do Centro de Ensino Fundamental 11 registrou ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia na terça-feira (6/04) e está fornecendo todas as evidências para a conclusão da investigação policial. Neste dia, uma sala de aula virtual foi invadida e ocorreu a exibição de conteúdo inapropriado.

A Secretaria de Educação está tomando as medidas cabíveis junto às autoridades para que os responsáveis sejam identificados e respondam pelo crime, conforme a legislação.

Leia a circular nº 013/2021 

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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