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Órgãos debatem o desenvolvimento da cadeia produtiva de leite

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Após a apresentação do projeto, houve um importante debate entre os participantes onde cada um colocou sua visão em relação ao programa e à cadeia do leite, além dos prós e contras para o desenvolvimento do setor | Foto: Divulgação Seagri-DF

O DF possui atualmente 1.421 produtores de leite com uma produção diária de 87,4 mil litros, totalizando 34,9 milhões de litros de leite por ano. O Valor Bruto da Produção (VPB) da cadeia leiteira ultrapassa os R $92,2 milhões.

Dada a importância do setor para a economia local, a Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) fez, nesta terça-feira (20), uma reunião técnica para tratar do desenvolvimento da cadeia leiteira no Distrito Federal.

Durante o encontro, o coordenador de Suporte à Inovação da Embrapa Cerrado, Chang Das Estrelas Wilches, apresentou o Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira do Distrito Federal, que mostra os caminhos e oportunidades que podem ser seguidos, e os gargalos do setor. “O setor leiteiro do DF pode gerar até R$ 500 milhões de acréscimo no PIB do DF”, destacou.

O secretário de Agricultura, Candido Teles, ressaltou que a cadeia leiteira tem grande potencial para crescer. Ele afirmou ainda que o produtor de leite é muito importante e que é necessário resgatar o setor. “Temos um mercado muito forte aqui no DF.  Precisamos dar condições de trabalho para esses produtores. Temos excelentes técnicos na Secretaria e na Emater, pessoas que trabalham, conhecem e se dedicam a buscar soluções”, explicou o secretário.

O chefe-geral da Embrapa Cerrados, o pesquisador Sebastião Pedro da Silva Neto, falou que é necessário o desenvolvimento tecnológico do setor.  Ele explicou que a Embrapa acredita na pecuária leiteira do DF e que um trabalho desenvolvido aqui pode vir a ser vitrine para o resto do país.

“Pode ser algo que vá mudar, ou influenciar muito, a pecuária leiteira no Brasil. Temos uma história de produção de leite, mas ainda muito aquém do nosso potencial. Então é por isso que a Embrapa Cerrado, diante de todas as informações, de todos os dados que manejamos nas nossas pesquisas, achamos que o leite tem todo o espaço para crescer”, afirmou, dizendo ainda que “se mudarmos a tecnologia, seremos um dos maiores players do mundo em leite também”.

Programa de leite do DF

Também participaram do encontro a Emater-DF, Ceasa-DF e Embrapa Cerrados. A diretora-executiva da Emater, Loiselene Trindade, lembrou que a empresa está preparada e capacitada para dar suporte a todos os produtores que queiram se desenvolver no setor e que pode contribuir muito com esse trabalho. A Emater possui 15 escritórios espalhados por todo o DF para dar suporte.

Segundo o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes, o programa está sendo finalizado e ainda no mês de agosto, após todos os ajustes, a exemplo de assistência técnica, melhoramento genético, recursos para o crédito rural, industrialização e comercialização e oportunidades para os produtores, será pactuado com os segmentos e organizações dos agricultores para o devido lançamento.

* Com informações da Seagri

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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