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Obra de unidade modular do HRSam chega em 35% de execução

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O hospital modular terá 1.380 metros quadrados e está sendo erguido em área adjacente ao Hospital Regional de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. As unidades serão interligadas por meio de uma passarela | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Mais 102 leitos para o tratamento exclusivo de pacientes com coronavírus (covid-19) vão ser entregues nas próximas semanas. Isso porque a construção da unidade modular integrada ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) está em ritmo acelerado e já atingiu 35% de execução. Nesta sexta-feira (23), o governador Ibaneis Rocha e o vice-governador Paco Britto visitaram a obra acompanhados de uma comitiva.

O hospital modular terá 1.380 metros quadrados e está sendo erguido em área adjacente ao Hospital Regional de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. As unidades serão interligadas por meio de uma passarela. Essa nova unidade terá estrutura semelhante à erguida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que foi doada pela empresa JBS. Ao total, serão 102 leitos a mais de enfermaria para tratamento de pacientes de covid-19.

A soma de todos os recursos para a construção da obra é de R$ 9 milhões | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

A estrutura de sistema modular off-site está sendo feita na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, e transportada ao Distrito Federal, o que permite a rápida conclusão de montagem e funcionamento nas próximas semanas.

“A população do DF está unida em prol dessas pessoas [contaminadas pela covid-19]. Nós  sairemos da pandemia muito mais fortes do que entramos, com amor ao próximo, com  autoestima e mostrando que o governo trabalha para melhorar a vida de muita gente”, destacou o vice-governador Paco Britto.

A criação do hospital só foi possível graças à união de esforços entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a iniciativa privada. As redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar doaram, cada uma, R$ 2 milhões.

O Comitê Todos Contra a Covid-19, liderado pelo vice-governador Paco Britto, também arrecadou R$ 2 milhões. O Instituto BRB participou com R$ 3 milhões. A soma de todos os recursos, que é de R$ 9 milhões, custeou a construção da unidade.

A criação do hospital só foi possível graças à união de esforços entre o GDF e a iniciativa privada | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

“Vai ficar um legado para a região. São 102 leitos no período de pandemia e 62 leitos depois, para que, além de resolver a nossa necessidade nesse momento, eles possam depois, também, ajudar a resolver a demanda dos atendimentos eletivos da população. O BRB tem orgulho de participar de mais uma entrega, de mais uma jornada”, agradeceu o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa.

Presente na visita ao canteiro de obras, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, elogiou o modelo que vem sendo implantado no DF a exemplo do hospital modular de Ceilândia.

“Esse é um modelo já aprovado com todas as normas sanitárias vigentes e o grande segredo é a rapidez e a durabilidade que a gente terá nessa construção. As condições para que as pessoas possam trabalhar são excelentes, Isso nos dá total segurança e também efetividade no que a gente vem administrando no dia a dia dentro da nossa rede. Nós teremos leitos de retaguarda, serão leitos de enfermaria que estarão dando cobertura para todas essas regiões aqui próximo a Samambaia”, disse.

Quem trabalha na rede de saúde vibra com a construção do hospital. É o caso do superintendente de Saúde da região Sudoeste, Luciano Gomes Almeida.

“A gente sempre teve um hospital pequeno, sou lotado aqui desde 2003 e a gente sempre sonhou em ter um hospital maior, com mais estrutura e que trouxesse esse ganho para a população de Samambaia, que está cada vez maior. Ele vai trazer um benefício espetacular para a população”, disse.

Além destas unidades, o GDF construiu três hospitais de campanha, com 100 leitos, cada, localizados no Plano Piloto, em Ceilândia e no Gama. A Secretaria de Saúde já contratou a empresa que vai gerir estas unidades e em breve, elas estarão em operação.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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