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Novas cores para o Castelinho do Parque da Cidade

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Tinta e mão de obra ficaram a cargo de empresas que têm se unido para ajudar nas melhorias

Camisas brancas com manchas de tinta. Esse era o uniforme das crianças que ajudavam a dar novas cores para as paredes do Castelinho do Parque da Cidade na manhã deste sábado (26). Formado por empresários locais, seus funcionários e filhos, além de crianças que passavam pelo local, um mutirão começou a pintar as paredes da fortaleza de um dos parques infantis do espaço de lazer que tem lugar cativo no coração dos moradores do Distrito Federal.

Crianças fizeram questão de acompanhar os pais, voluntários da ação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

A iniciativa é da Administração do Parque da Cidade, que decidiu apostar em parcerias com a iniciativa privada para recuperar um dos maiores parques urbanos do mundo. A tinta e a mão de obra foram doadas por donos de empresas que têm proporcionado melhorias ao local. Muitos deles colocaram a mão na massa.

Os trabalhos no Castelinho devem ser concluídos até o próximo fim de semana, o que também inclui a pintura dos escorregadores de concreto que ficam ao lado do playground – inspirado no projeto do paisagista Burle Marx e desenhado juntamente com o Parque da Cidade, em 1978.

O administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues, também participou do mutirão

“Na quinta-feira passada [24], pintamos e grafitamos uma das paredes do vestiário com doações de outro grupo de empresários”, lembra o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues. “Estamos buscando uma aproximação com a comunidade para trazer melhorias ao parque, que voltou a ser um ponto de encontro das famílias brasilienses nessa época de pandemia por ter um amplo espaço ao ar livre.”

Limpeza constante

Cerca de 80 pessoas estão envolvidas na iniciativa. Um dos empresários que doaram para a ação, Ricardo Augusto, 50 anos, disse estar satisfeito em colaborar para a recuperação do parque, que faz parte dos programas de fim de semana de sua família. “Meus filhos já planejam brincadeiras aqui”, conta.

Administração está buscando parcerias para executar mais obras no local

Abandonado durante muitos anos, o Castelinho do Parque da Cidade, atualmente, recebe limpeza a cada 15 dias, feita por funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e pelas equipes de limpeza da administração. Dois caminhões-pipa são usados para jogar água em todo o espaço. Os funcionários também rastelam o local, recolhem folhas que caem das árvores e capinam o mato.

A manutenção tem o objetivo de atrair novamente as crianças e os frequentadores do espaço icônico da capital. “O Parque Ana Lídia, que tem o foguete, é tão importante quanto o Castelinho, mas é mais frequentado por causa do seu estado de conservação”, aponta Silvestre. Segundo ele, a administração do local está buscando parcerias para consertar as calçadas, instalar mais brinquedos e trocar a areia do Castelinho.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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