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Nova nomenclatura dos leitos dos hospitais de campanha do DF

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A Secretaria de Saúde (SE) inaugurou, recentemente, 300 novos leitos para atender pacientes acometidos pela covid-19. Trata-se dos leitos dos hospitais de campanha do Gama, do Autódromo de Brasília e de Ceilândia. Na Sala de Situação, esses espaços possuem a nomenclatura de Leitos de Suporte Pulmonar Ventilatório (LSPV).

Cada leito dispõe de ventilador mecânico, monitorização contínua e equipamento para hemodiálise | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde

“Foi criada uma nota técnica que define qual tipo de paciente deve ir para cada leito” Raquel Beviláqua, secretária adjunta de Assistência

A secretária adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, explica por que esses leitos não estão definidos como de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI): “A nomenclatura foi atualizada na Sala de Situação para dar mais transparência para os órgãos de controle e para a população. Foi criada uma nota técnica pela Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde que define qual tipo de paciente deve ir para cada leito”, informa.

Retomada das cirurgias eletivas

Segundo Raquel, o paciente com um risco menor vai para uma UCI; o que precisa de um suporte ventilatório, desde ventilação não invasiva até a necessidade de intubação, é encaminhado para um leito de suporte pulmonar ventilatório (LSPV), disponível nos hospitais de campanha. Se houver a necessidade de cirurgia ou algo mais específico, o paciente vai para os leitos de UTI tradicional.

“Esses leitos são 100% regulados pelo Complexo Regulador, que, a partir dos critérios da nota técnica, direciona os pacientes para o leito apropriado. Com os 300 novos leitos, parte das UTIs dos hospitais da rede podem ser retomadas aos pacientes não covid. Assim, podem ser retomados os serviços assistenciais que tiveram sua demanda extremamente aumentada nesse período de pandemia, como as cirurgias eletivas”, explica a gestora.

Novos leitos possuem equipamentos de UTI tradicional; a denominação foi elaborada por portarias do Ministério da Saúde

Apesar de todo o suporte necessário, normativas do Ministério da Saúde impedem que leitos mobilizados em hospitais de campanha sejam tratados formalmente como “leitos de UTI”

Todos os componentes

Apesar de todo o suporte necessário, normativas do Ministério da Saúde impedem que leitos mobilizados em hospitais de campanha sejam tratados formalmente como “leitos de UTI”. Os hospitais de campanha possuem, em cada leito, ventilação mecânica, suporte de diálise e monitores paramétricos, além de bombas de infusão para conduzirem as drogas vasoativas.

“Se pegarmos todos esses componentes que foram contratados e jogarmos dentro de uma estrutura hospitalar fixa, podemos sim chamar esse leito de UTI. Portanto, nós não podemos chamar esse leito de UTI em hospitais de campanha, mas ele tem todos os componentes de um leito de UTI complexo”, explica o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia.

Portarias

De acordo com as portarias nº 471/2021 e nº 1.514 de junho de 2020, do Ministério da Saúde, leitos de UCI com os suportes especificados podem ser mobilizados no tratamento de pacientes com covid-19 em hospitais gerais ou especializados, unidades de saúde mistas cadastradas – ou não – como hospitais, hospitais de pequeno porte e hospitais de campanha. Ainda de acordo com as normativas do órgão federal, não é permitida a instalação de leitos de UTI nos hospitais de campanha, porque essas unidades não possuem centro cirúrgico e são estruturas temporárias.

A empresa contratada para gerir os 300 leitos dos hospitais de campanha é a Mediall Brasil, que ficará responsável pelo gerenciamento técnico, assistência multiprofissional (de forma ininterrupta), com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos (incluindo computadores e impressoras) e atendimento dos pacientes (medicamentos, materiais médico-hospitalares, gases medicinais e esterilização de equipamentos e materiais, alimentação, nutrição enteral e parenteral).

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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