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Mortes por acidente de trânsito caíram 54% no DF em dez anos

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“A redução nas estatísticas é importante para termos um trânsito mais eficiente e sustentável, além de demonstrar que o trabalho da segurança viária está no caminho certo”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade

A prioridade para o transporte público coletivo com implantação de faixas exclusivas para ônibus, o incentivo à mobilidade ativa com construções de ciclovias, juntamente com outros projetos do GDF, aliados às ações do programa Brasília Vida Segura, proporcionaram ao Distrito Federal um trânsito dos mais seguros entre as capitais. O total de acidentes com mortes caiu 54% entre 2010 e 2020, com queda acentuada nos óbitos de pedestres e ciclistas no trânsito da capital federal.

A maior queda da série, após o início das ações do programa Brasília Vida Segura, foi a redução de 57,6% nos atropelamentos com morte em 2020, em relação a 2019. As estatísticas são registradas pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF).

O Distrito Federal registrou ainda a redução de 27,5% na quantidade de pedestres que foram vítimas fatais, na comparação das duas décadas anteriores. Nos últimos cinco anos, a queda no número de mortes de pedestres acidentados, em relação ao período anterior, foi um pouco maior, com redução de 28%.

Arte: Semob-DF

Para o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, “a redução nas estatísticas de acidentes e, sobretudo de vítimas fatais, é importante para termos um trânsito mais eficiente e sustentável, além de demonstrar que o trabalho da segurança viária está no caminho certo para preservação da harmonia entre o motorista, o motociclista, o ciclista e o pedestre no trânsito de Brasília”.

As estatísticas do Detran apontam ainda a redução de 53% nas ocorrências de mortes de ciclistas em acidentes de trânsito, na década passada em relação à década anterior. Entre 2001 e 2010, a média de mortes de ciclistas no trânsito foi de 55,2 casos por ano, caindo para 25,9 casos por ano entre 2011 e 2020.

Nos últimos cinco anos, o programa registrou a queda de 33% no número de mortes de ciclistas em relação aos cinco anos anteriores.

Arte: Semob-DF

Mais uma década

Mesmo com o aumento da população em 16% e da frota de veículos em 53%, os resultados obtidos ao final da 1ª Década de Segurança Viária foram expressivos, superando a meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Por meio de portaria conjunta, assinada no último dia 26 de maio em reunião com o governador Ibaneis Rocha, o Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu a continuidade do programa na década de 2021 a 2030. A nova meta estabelecida é de reduzir em 50% os índices atuais de acidentes fatais nas vias do DF.

A Comissão de Segurança Viária do programa Brasília Vida Segura é composta pela Secretaria de Transporte e Mobilidade, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Detran, DER, DNIT, Corpo de Bombeiros, Samu, Novacap e Secretaria de Saúde.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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