Política

Morreu neste domingo, aos 90 anos, o ex-deputado Olinto Meirelles. Presidente da Alego decreta luto oficial na Casa de Leis

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Morreu na madrugada deste dominto, 18, o ex-deputado Joaquim Olinto de Jesus Meirelles, pai do deputado Cláudio Meirelles (PL). Olinto tinha 90 anos e o velório será a partir de 12h30 deste domingo, no cemitério Parque Memorial de Goiânia. O sepultamento será as 17 horas. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer Vieira (PSD), decretou luto oficial de três dias na Casa de Leis.

A morte foi informada nas redes sociais do filho e do sobrinho, o também advogado Julio Meirelles. No comunicado do falecimento aos parentes e amigos, Cláudio Meirelles diz que seu pai foi um exemplo para a família de homem sério, honesto e muito trabalhador. 

Perfil

Formado em Direito na Universidade Federal de Goiás (UFG), Olinto Meirelles foi um dos pioneiros da advocacia eleitoral em Goiás. Natural de Luziânia, teve uma trajetória política marcante. Ele foi eleito pela UDN para a Assembleia Legislativa na quinta Legislatura, entre 1963 e 1967. Em janeiro de 1964, teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos, pelo regime militar, por meio do Ato Institucional nº 1. Em 1979 ele ocupou o cargo de secretário de Governo de Goiânia.

Olinto aposentou-se em 1983 como procurador do Estado. Na vida pública, foi autor do projeto de lei que criou o município de Aparecida de Goiânia. Ele exerceu, ainda, o cargo de secretário particular do gabinete do ministro da Justiça e Negócios Interiores, entre 1961-1962.

O político foi líder estudantil, quando estudava Direito, jornalista, sócio fundador da Associação Goiana de Imprensa, presidente do diretório regional da UDN, assessor jurídico do antigo Idago, presidente regional do PDT, funcionário dos Correios e Telégrafos e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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