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Mais de 400 carcaças retiradas das ruas

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Carcaças fora das ruas: mais segurança e saúde para toda a população | Foto: Divulgação/SSP

Iniciada em fevereiro deste ano, a operação DF Livre de Carcaças retirou 442 carros abandonados das ruas. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya.

442carros abandonados foram retirados das ruas neste ano

Também participam dessa operação as secretarias de Cidades, Executiva de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde (SES), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Prioridade para o GDF

“Essa ação é pioneira no DF e demonstra a capacidade de interlocução entre os diversos órgãos envolvidos, cada um na sua área de atuação no combate ao Aedes aegypti, [o que] evidencia que é uma ação prioritária para o Governo do Distrito Federal”, destaca o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.

O secretário lembra que a retirada dos materiais das ruas também contribui para o aumento da sensação de segurança da população. “Os carros abandonados podem servir como ponto para usuários de drogas ou esconderijos”, explica. “Dessa forma, retirá-los dá mais tranquilidade a quem diariamente precisa passar por esses locais”.

A secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, ressalta que os resultados são perceptíveis. “Vemos cidades mais limpas, mais seguras e protegidas dos perigosos focos de dengue”, avalia.

Identificação

O mapeamento do material a ser recolhido é feito pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), população e administrações regionais. “Estar próximo da comunidade é um elemento facilitador para as ações de segurança pública, e os Consegs nos proporcionam isso”, valoriza o coordenador dos Consegs, Marcelo Batista.

Depósito

O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Conscientização

Além da retirada dos materiais, sempre é realizado um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos que deixam as carcaças estacionadas em locais indevidos.

A operação já foi feita em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Sobradinho I, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina.  Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, dos pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF).

“Contamos com o apoio da administração regional de cada localidade em que atuamos, e a população também tem participação importante, tanto nas reuniões dos Conselhos quanto enviando e-mails com informações”, frisa o coordenador dos Consegs.

As reuniões presenciais dos Consegs serão retomadas a partir de janeiro, seguindo protocolos sanitários, mas ainda poderão ocorrer de forma virtual, dependendo da localidade e necessidade. Para contribuir com a identificação das carcaças, basta enviar um e-mail para [email protected], com informações que facilitem a localização dos entulhos.

* Com informações da SSP

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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