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Mais de 3 mil adolescentes já estão com data para vacinar

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O agendamento da vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, síndromes e deficiências segue aberto no site vacina.saude.df.gov.br. Até o momento, 3.013 pessoas já marcaram atendimento para vacinar até o dia 9 de agosto. Ao todo, a Secretaria de Saúde destinou 10 mil vagas para atender esse público, sendo que 5 mil foram acrescentadas nesta quinta-feira (5).

Ana Luísa, que estava acompanhada pela mãe e pela irmã mais velha, ficou feliz com a vacinação e espera voltar a ver os amigos e familiares em breve | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

A vacinação para o público com síndromes e deficiências começou nesta quinta, em 26 pontos. Na UBS 1 do Guará, foi destinada uma sala, cujo movimento estava tranquilo, apenas para esse público, com atendimento rápido e organizado. Laís Almeida, de 17 anos, tem mielomeningocele e foi à unidade acompanhada da mãe, Carolina Almeida, para receber a primeira dose da vacina. A adolescente aguardava o momento com bastante expectativa, pois sente falta dos amigos.

O agendamento para a vacinação devem ser feitos pelo site vacina.saude.df.gov.br

“Estou ansiosa para voltar para a escola”, conta após receber a vacina. Segundo a mãe, o momento é muito importante para a filha e era esperado com ansiedade por ela também. Outra adolescente vacinada na UBS 1 é Ana Luísa Fernandes, de 16 anos. Ela tem paralisia cerebral e foi acompanhada pela mãe e pela irmã mais velha, que fez um vídeo do momento. Feliz pela vacina, ela espera poder voltar em breve a rever família e amigos que, há muito tempo, não encontra por conta do isolamento social.

Marco Vinícius Rodrigues Ribeiro, 16 anos, tem síndrome de Down e chegou à UBS com a mãe, Selma Ribeiro, e com o pai, Edson Ribeiro. Tranquilo, ele recebeu sua dose e saiu contente da sala destinada à vacinação dos adolescentes. Para Selma e Edson, o momento é de alegria e a expectativa era grande para o filho ser vacinado.

Como agendar?

Para fazer o agendamento, primeiramente é necessário se cadastrar no site vacina.saude.df.gov.br. Uma vez cadastrado, é hora de agendar, preenchendo o CPF e demais dados pessoais solicitados. Caso haja alguma dificuldade na hora de registrar os dados via internet, ou fazer o agendamento, o cidadão poderá procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e, com sua equipe de Saúde da Família, através do agente comunitário de saúde, fazer o cadastro.

São consideradas as seguintes síndromes e deficiências:

No caso dos adolescentes com deficiências e síndromes, ao entrar no site vacina.saude.df.gov.br, estarão disponíveis para preenchimento as seguintes condições:


Já para aqueles que têm comorbidades, serão consideradas as seguintes:

Os CIDs podem ser consultados aqui.

Laudo médico

Para facilitar a apresentação do relatório médico nos pontos de vacinação, a Secretaria de Saúde disponibilizou um modelo da declaração médica a ser apresentado no ato da vacinação, que pode ser acessado e baixado aqui.

Para vacinação dos adolescentes com transtorno do espectro do autismo, com deficiência ou comorbidades, será necessário apresentar relatório médico (modelo disponibilizado acima) ou outro documento que comprove, como carteirinha, registro, etc.

No ato do agendamento, o sistema da Secretaria de Saúde irá reconhecer, por meio do CPF do usuário, se ele é portador de alguma síndrome ou comorbidade, no caso de haver registro de atendimentos no SUS. Ao finalizar o agendamento, no cabeçalho será informado se há necessidade de apresentar laudo médico.

É importante esclarecer que os dados informados devem ser comprovados, pois o cidadão declara estar prestando informações verdadeiras.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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