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Live reafirma transparência como pilar democrático

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Está disponível na TV CGDF debate sobre integridade dos governantes e servidores públicos | Imagem: You Tube

A transparência na administração pública, a implementação das políticas de compliance e a integridade das ações dos governantes e servidores públicos têm um objetivo em comum: fortalecer cada vez mais a democracia no Brasil. A opinião foi unânime entre os participantes do 6º Café com Governança e Compliance, transmitido ao vivo, nessa quinta-feira (08), pela TV CGDF, no You Tube.

Realizada pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) com o intuito de promover o debate sobre as políticas de governança para o aprimoramento e a melhoria do Governo do Distrito Federal (GDF), essa edição do Café trouxe como convidados o advogado e especialista em compliance, Daniel Lança, e a subcontroladora de Transparência e Controle Social da CGDF, Rejane Vaz. Eles debateram sobre a transparência da gestão pública com o objetivo de fortalecer as políticas de compliance.

“Seria a transparência realmente uma poderosa ferramenta de controle com potencial para prevenir a corrupção e o desperdício de recursos públicos?” Paulo Martins, controlador-geral do Distrito Federal

Combate à corrupção

Logo na abertura do encontro virtual, moderado pela subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF, Joyce de Oliveira, o controlador-geral do Distrito Federal, Paulo Martins, aproveitou para provocar os participantes trazendo à tona as seguintes questões: “Seria a transparência realmente uma poderosa ferramenta de controle com potencial para prevenir a corrupção e o desperdício de recursos públicos? Qual seria o papel dessa ferramenta em um universo de dados e informações nos portais que são geridos pelos órgãos de controle?”.

A subcontroladora de Transparência e Controle Social da CGDF, Rejane Vaz, defendeu que a transparência é um mecanismo de combate à corrupção, visto que as informações disponíveis evitam e inibem as ações corruptivas. Ela aproveitou para demostrar aos expectadores como são colocadas em prática, no Distrito Federal, a transparência ativa e passiva.

“A transparência ativa é aquela em que as informações são disponibilizadas ativamente pelos órgãos em seus sites e, aqui no DF, temos o Portal da Transparência, que abarca dados de receitas e despesas, remuneração de servidores, relação das empresas com programas de integridade, contratos, convênios, licitações, despesas do enfrentamento da pandemia, entre outras. Se o cidadão acessar essa ferramenta e não encontrar o que precisa, ele pode acionar o governo por meio do e-SIC para a transparência passiva. Qualquer pessoa física ou jurídica pode solicitar informação ao governo sem precisar dizer a finalidade. A resposta deve ser dada em um prazo de 20 dias”, explica Vaz.

“Quanto mais controle social e transparência, mais o estado se coloca numa posição de evitar e prevenir a corrupção” “Quanto mais controle social e transparência, mais o estado se coloca numa posição de evitar e prevenir a corrupção” Daniel Lança, professor

Controle social

O professor Daniel Lança afirmou que o primeiro passo para combater a corrupção é a prevenção, e isso inclui a corrupção sindrômica, que se alimenta do excesso de controle e de burocracia.

“Combater a corrupção com muitos controles, como a finada Lei de Licitação, que mesmo com muitos controles não conseguia combater a corrupção, é um caminho que precisa ser revisto. O melhor é prevenir com políticas de compliance, com ferramentas que simplificam e desburocratizam os processos e com transparência. Quanto mais controle social e transparência, mais o estado se coloca numa posição de evitar e prevenir a corrupção”, conta.

Para os participantes, todas essas medidas são fundamentais para fortalecer a democracia. “A transparência é a base da confiança em todas as relações e é assim também entre o Estado e a sociedade. A percepção de que a sociedade pode propor melhorias e contribuir para a solução dos problemas, parceria fundamental para os serviços públicos e para a gestão da integridade, é o caminho para a melhoria da transparência, para a prevenção da corrupção, melhoria dos serviços públicos e para o avanço da democracia”, explica Daniel.

O Café com Governança e Compliance é realizado mensalmente. Para assistir a 6ª edição na íntegra ou ter acesso às edições anteriores, entre na TV CGDF no You Tube.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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