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Live debate campanha sobre coleta de DNA de desaparecidos

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Parentes de pessoas desaparecidas poderão fornecer material genético para contribuir com campanha lançada nesta semana pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A iniciativa ocorrerá entre 14 e 18 de junho. A proposta é que se crie uma rotina de coleta nesses casos.

No Distrito Federal, o material será colhido na sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da Cidade. Para explicar o formato da ação e como será o trabalho realizado no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública do DF realiza uma live nesta sexta-feira (28), às 16h, por meio do perfil da pasta no Instagram.

“Este é um dos objetivos deste encontro virtual: divulgar ao máximo essa campanha tão importante, principalmente para os familiares dessas pessoas que estão desaparecidas”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF

Durante a transmissão ao vivo, serão abordados temas como a abrangência da campanha no território nacional, que tem como objetivo exclusivo de identificar pessoas desaparecidas por intermédio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada pelo MJSP.

No DF, a coleta de material genético e os exames de DNA serão realizados no Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da PCDF. Participam da live o diretor do Instituto, o médico perito geneticista forense Samuel Ferreira, e o coordenador-geral de Pesquisa e Inovação do MJSP, João Ambrósio.

Crianças desaparecidas

“O Ministério da Justiça atuará em parceria com as secretarias de segurança dos estados e do DF. Aqui daremos o suporte necessário para que transcorra da melhor forma e que o maior número de pessoas seja alcançado. Este é um dos objetivos deste encontro virtual: divulgar ao máximo, para contribuir com maior capilaridade dessa campanha tão importante para o país e, principalmente, para os familiares dessas pessoas que estão desaparecidas”, avalia o secretário de Segurança Pública do DF, delegado Júlio Danilo. Ele acompanhou o lançamento da campanha, juntamente de outros secretários de segurança estaduais, nessa terça-feira (26), Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, na sede do MJSP.

Para o coordenador-geral da campanha, João Ambrósio, o alcance da live é essencial para que o público tire dúvidas sobre a temática. “Vamos abordar questões técnicas e importantes sobre o procedimento para registro mais eficiente de uma pessoa que desaparece. A busca e localização dessas pessoas é uma questão urgente. Precisamos dar uma resposta às milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade”, ressalta.

Perícia

“Identificar uma pessoa desaparecida é um dever do estado e um direito das famílias e das vítimasSamuel Ferreira, diretor do Instituto de Pesquisa de DNA Forense

O IPDNA, da PCDF, realiza um trabalho em parceria com as delegacias da instituição em que, após pesquisas sobre as ocorrências de desaparecimento de pessoas no DF, enviam ao Instituto uma lista com a relação de pessoas desaparecidas e os contatos dos familiares dessas pessoas.

“A partir dessa lista, o IPDNA realiza o contato com os familiares para explicar sobre a campanha, o processo de coleta e realizar o agendamento da data e horário da coleta de material genético dos familiares. Identificar uma pessoa desaparecida é um dever do estado e um direito das famílias e das vítimas. E a identificação é um processo técnico-científico e a perícia oficial tem uma contribuição fundamental nesse projeto”, explica o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira.

O diretor é perito médico-legista e geneticista forense, especialista em identificação humana em vários contextos de desaparecimentos no Brasil e no exterior. Ele já atuou na identificação de vítimas em ocorrências como o desastre aéreo com o voo 1907, em 2006, na Amazônia, que resultou na morte de 154 pessoas; no deslizamento ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011, que resultou na morte de 918 pessoas e em Brumadinho, em 2019, com 270 mortos.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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