Política

Líder do PT na Alego, deputado Antônio Gomide avalia o primeiro semestre de 2022 do Legislativo goiano como produtivo

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Em entrevista à Agência de Notícias da Alego, o deputado Antônio Gomide (PT) avalia, do ponto de vista da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), o primeiro semestre de 2022 como produtivo. Somando seu desempenho ao da colega de legenda, Delegada Adriana Accorsi, foram apresentados 46 projetos de lei, transferidos aproximadamente R$17 milhões em emendas parlamentares, realizadas 14 sessões solenes e promovidas duas audiências públicas. 

“Tanto eu como a Adriana temos uma característica comum muito forte, que é a defesa dos temas: saúde, educação, meio ambiente e serviço público”, frisa o parlamentar, que afirma, ainda, que 60% das matérias apresentadas versavam sobre educação e meio ambiente e 85% das emendas foram para educação e saúde. 

Segundo Gomide, o posicionamento e atuação em prol de causas importantes são aspectos que o PT busca sempre ressaltar em suas ações na Casa de Leis goiana. “Nós, do PT, entendemos que o mais importante na atividade parlamentar é nos posicionarmos em nome daquilo que defendemos. Somos um partido com uma linha programática que acreditamos de verdade, nada é apenas para “marcar posição””, pondera.

Para ilustrar seu argumento, o deputado destaca, também, que coordena a Frente Parlamentar em Defesa das Universidades e Frente Parlamentar em Defesa da Chapada dos Veadeiros. 

Diálogo 

Antônio Gomide defende que, como partido de oposição, o PT busca sempre promover a troca de ideias com os parlamentares que estão na base do Governo. Em sua visão como líder da bancada, não há discordância apenas para se posicionar contrariamente sem qualquer embasamento.

“Ação do Partido dos Trabalhadores é em oposição ao Governo, mas uma na qual eu e Adriana temos o entendimento de que o debate precisa ser feito com argumentos. Por isso, sempre usamos a tribuna e apresentamos projetos não para confrontar, mas sim para promover o diálogo. Entendo que essa foi a tônica do nosso primeiro semestre”, considera.

E continua: “Há um diálogo permanente com a base, sempre busco o Bruno Peixoto (UB), líder do Governo, para trocarmos ideias sobre aquilo que podemos melhorar. Conseguimos, por exemplo, fazer, com sucesso, emendas em projetos do Executivo. Não houve dificuldade nenhuma nesse sentido”. 

Legislativo e sociedade

Apesar dos benefícios já visíveis com a mudança para a nova sede, na avaliação do petista, ainda há muito o que ser feito para aproximar a sociedade do dia a dia da Alego. O deputado defende que houve, sim, aumento na interlocução com o povo de Goiás, mas que o trabalho está longe de estar concluído.

“É preciso que continuemos os investimentos em transparência para que se conheça o que acontece dentro do Legislativo goiano. Acredito que este deve ser um dos maiores objetivos desta Casa: criar um canal de comunicação pleno e ininterrupto”, argumenta. 

Segundo Gomide, a tarefa é um dever conjunto e há necessidade de investir na proximidade com as pessoas. Para ele, o grande desafio da Alego, como a Casa do povo, é refletir as vozes da população.

Expectativas para o próximo semestre

As atividades parlamentares serão retomadas em 2 de agosto, período que coincide com o início da corrida eleitoral. Entretanto, Antônio Gomide advoga que não haverá prejuízo às atividades parlamentares. 

“É normal no processo eleitoral que, enquanto durarem as campanhas, tudo além delas siga um ritmo mais lento. Mas isso está dentro da casualidade, nós já aprendemos a lidar com a situação, é possível conciliar horários para que não haja danos”, justifica. E conclui: “A Casa Legislativa precisa cumprir seu papel independentemente do cenário político, então é isso que nós faremos. Após outubro, logo tudo retorna à normalidade”. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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