Política

Lêda Borges propõe regulamentação do uso de celulares em salas de aula

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Está em tramitação na Casa de Leis o projeto protocolado com o número 1963/22, de autoria da deputada Lêda Borges (PSDB), que propõe regulamentar a utilização de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos nas salas de aulas, bibliotecas e outros espaços de estudos das instituições de ensino públicas e privadas de Goiás e revoga a lei n° 16.993, de 10 de maio de 2010.

De acordo com o texto da matéria, fica proibido o uso de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos nas salas de aula, exceto com prévia autorização para aplicações pedagógicas. Da mesma forma em outros espaços, exceto se no “modo silencioso” ou para auxílio pedagógico.

Ainda segundo o texto, “os telefones celulares deverão ser mantidos desligados, enquanto permanecerem nessas instituições de ensino goianas.”

Lêda acredita que a tecnologia tem grande potencial para formar jovens autônomos, conscientes e conectados, que sejam protagonistas de suas realidades. “A escola não está dissociada desse processo. O telefone é um recurso importante que, ao invés de ser proibido, deve ser explorado como parte do processo de ensino e aprendizagem.”

As competências no uso de tecnologias digitais de informação e comunicação são fundamentais na formação dos alunos e já estão previstas na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Fundamental”, salienta a tucana.

A parlamentar afirma que o celular é atualmente o dispositivo mais utilizado pelos brasileiros para acessar a internet. “Estimular seu uso em sala de aula pode auxiliar os alunos a desenvolver tais competências. Defendemos o uso planejado do celular em sala de aula, ao invés da proibição, sempre acompanhado pela escola, responsáveis e professores.”

O projeto foi encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para avaliação.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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