Política

Justiça Eleitoral goiana discute detalhes de esquema de segurança que será empregado nas eleições de outubro

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A proximidade do primeiro turno das eleições deste ano faz a Justiça Eleitoral definir estratégias e diretrizes para garantir a segurança do pleito eleitoral em 2 de outubro e no dia 30 do mesmo mês, em caso de segundo turno. Na avaliação do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), o esquema será o maior já empregado para assegurar o regular e livre direito do cidadão ao voto no dia das eleições.

Esta semana, o TRE promoveu reunião com mais de 100 representantes das forças de segurança pública federais e estaduais. O encontro teve o intuito de fortalecer e estreitar os laços de cooperação entre as forças policiais que, juntamente com integrantes da Justiça Eleitoral e sob a orientação de juízes e promotores eleitorais, terão a missão de proteger o eleitor e garantir a lisura do processo eletrônico de votação.

Compareceram ao encontro o secretário de estado da Segurança Pública de Goiás, Renato Brum dos Santos, o superintendente da Polícia Rodoviária em Goiás, Luiz Fernando Naves Sanches de Siqueira, o delegado da Polícia Federal, Adriano Mares Tarouco, o comandante-geral da Polícia Militar do estado de Goiás (PM-GO), coronel André Henrique Avelar de Sousa, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do estado de Goiás (CBM-GO), coronel Washington Luiz Vaz Junior, e outros representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil, além de secretários e outros servidores do TRE.  

Após as discussões do encontro com os representantes dos órgãos de segurança, cada instituição ficou de definir, até a próxima semana, sua forma e área de atuação e contingente que será empregado para atender as demandas a serem apresentadas pela Justiça Eleitoral. Além dos profissionais que atuarão na linha de frente, equipes de inteligência estão sendo constituídas com o intuito de investigar possíveis crimes eleitorais que possam interferir ou prejudicar os preparativos e a votação em todo o estado. Também na próxima semana, as forças de segurança irão divulgar qual o contingente será empregado nos 246 municípios goianos.

Segurança nacional das eleições

Em âmbito nacional o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também se prepara elaborar a maior logística de segurança para as chamadas eleições gerais, quando o eleitor irá votar para presidente, governador, senador e deputados federais e estaduais. No mês passado, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, recebeu os comandantes das polícias militares para discutir a segurança das eleições em todo o país na sede da Corte, em Brasília.

Na ocasião, foi definida a instalação de um núcleo de inteligência na presidência do TSE composto por três indicados pelo tribunal e três pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG), com o objetivo de analisar as informações produzidas pelas polícias no País.

Na terça-feira, 19, foi a vez de Moraes se reunir com os chefes e representantes das polícias civis dos estados e do Distrito Federal. Novamente a pauta foi a segurança das eleições. No encontro, eles discutiram estratégias para aprimorar as investigações sobre crimes que envolvem o cenário eleitoral, além de organizar um esquema de segurança para evitar crimes durante os dias de votação no primeiro e segundo turnos.

O TSE já definiu, também, a utilização da Força Nacional de Segurança e da das Forças Armadas no reforço da segurança das eleições. Os comandos militares do Norte, Nordeste, Oeste, Leste, Planalto e da Amazônia já receberam missões para atuação no pleito eleitoral. Por solicitação de governadores, as Forças Armadas vão atuar em 11 estados, entre eles, Acre, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Pará.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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