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Itapuranga sedia nesta sexta-feira, 12, a terceira audiência pública da Comissão de Finanças para debater a LOA de 2022

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A Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento (CTFO) do Parlamento de Goiás realiza nesta sexta-feira, 12, no município de Itapuranga, a terceira audiência pública para debater a Lei Orçamentária Anual (LOA), de 2022. O encontro, a ser conduzido pelo deputado Thiago Albernaz (Solidariedade), presidente do colegiado, será no auditório Maria Conceição de Mesquita, no Centro Cultural Cora Coralina, na vila Barrinha, a partir das 14 horas. 

O cronograma das reuniões segue até o dia 23, quando será realizada a sétima e última audiência pública, na cidade de Planaltina, a 259 km da Capital, às 14 horas, na Câmara Municipal daquela cidade. No dia 17 será realizada a quarta reunião da LOA, às 18 horas, no município de Quirinópolis, a 291 km de Goiânia. 

A Câmara Municipal de Rio Verde, situada a 112 km da Capital, sediará o quinto encontro para debater a LOA, no dia 18, às 14 horas. A sexta reunião será em Doverlândia, a 222 km de Goiânia, no dia 19, às 10 horas, também na Câmara de Vereadores.  

O primeiro encontro para debater a Lei Orçamentária Anual foi no dia 4, no plenário Getulino Artiaga, em Goiânia, e a segunda reunião teve como sede a cidade de São Miguel do Araguaia, a 475 km de Goiânia. 

LOA

A LOA é o planejamento operacional do ano e é o projeto de maior importância do Estado, porque ela define as despesas e receitas do próximo ano vigente. A matéria trata do planejamento financeiro, no qual são apresentados quais recursos serão destinados para quais pastas e em que setores o Governo deverá investir.

Conforme o projeto, a receita total do Estado para 2022 está estimada em R$ 39.370.606.000,00, com os recursos de todas as fontes. O montante supera a receita que foi prevista para o exercício anterior em cerca de R$ 9 bilhões. A peça orçamentária prevê que 1,2% da receita corrente líquida do Estado seja destinado ao pagamento das emendas impositivas, sendo 70% dos recursos direcionados, obrigatoriamente, às áreas de Saúde e Educação. Os 30% restantes poderão ser aplicados em qualquer outra área à escolha do parlamentar.

Na LOA anterior, a despesa estava fixada em R$ 33.978.493.000,00, evidenciando um déficit na ordem de R$ 3,8 bilhões para o cofre público estadual. Na proposta atual, o déficit foi sanado, visto que a despesa prevista está equiparada à previsão de receitas: R$ 39.370.606.000,00, computados os recursos de todas as fontes.

A mensagem aponta revisão do resultado primário orçamentário previsto na LDO/2022. “Se partiu de uma situação deficitária e se alcançou um superávit de R$ 1,56 bilhões”, contextualiza o Governo. 

Na matéria encaminhada à Alego, o Executivo frisa que a revisão dos números também foi influenciada por eventos externos, como a inflação, o auxílio emergencial (política de transferência de renda do Governo federal durante a pandemia de covid-19) e a reabertura da economia, após a flexibilização das medidas restritivas e de distanciamento social. 

Com base nas séries históricas de dados, já com as devidas correções inflacionárias, a previsão do Governo é que a arrecadação líquida proveniente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) seja de R$ 18,7 bilhões. Ainda conforme o texto, a receita tributária estadual vai totalizar R$ 24,7 bilhões, já excluídos os repasses constitucionais aos municípios. 

Custeio e investimentos

O projeto especifica o cumprimento das obrigações constitucionais nos repasses para Educação, no valor de R$ 5,1 bilhões; e Saúde, que receberá R$ 3,1 bilhões.

A propositura também explica que as despesas com pessoal ativo e inativo perfazem o montante de R$ 18,1 bilhões, considerando a necessidade de financiamento do Tesouro Estadual para cobrir o déficit previdenciário de R$ 3,99 bilhões, excluída a contribuição patronal. 

Outras destinações importantes:

– R$ 25.104.685.000,00 para o orçamento Fiscal;

– R$ 12.723.315.000,00 para o orçamento da Seguridade Social;

– R$ 3,01 bilhões para o serviço da dívida pública estadual;

– R$ 521 milhões para obrigações com precatórios.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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