Política

Ipê-amarelo é o destaque da semana da série “Eu amo Cerrado”, nas redes sociais do Parlamento goiano

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Um dos maiores espetáculos do Cerrado, a florada do ipê-amarelo é um verdadeiro alento em um período em que a região Centro-Oeste é castigada pela estiagem. A árvore, que pode ser encontrada em diversas regiões do País, e que é um dos maiores símbolos do bioma, estampa a campanha Eu amo Cerrado, dessa semana, nas redes sociais do Legislativo goiano. 

O ipê está nos livros, em prosa e verso (inclusive, no título de um clássico da Literatura brasileira), na música, nas ruas, mas, principalmente, no orgulho e na memória do povo. A florada do ipê-amarelo é uma das imagens que dificilmente alguém esquece. 

Tamanha beleza deu à flor do ipê-amarelo o título de símbolo do Brasil, pela caneta do então presidente da República, Jânio Quadros. Há de se lembrar que o mandatário ficou menos de sete meses na cadeira da Presidência, mas, mesmo nesse curto espaço de tempo, elevou a formosura ao status de símbolo nacional. Mais que merecido!

Apesar de não ser uma exclusividade do Cerrado, é no bioma que o ipê-amarelo se destaca. E concorrência é o que não falta: o que dizer de uma acácia, uma sibipiruna ou uma paineira cor-de-rosa toda florida? Ou mesmo os ipês de cores rosa, roxa, branca. Ah!!! Esse Cerrado! 

A beleza da copa frondosa e amarela também encontra no Cerrado o cenário perfeito para emoldurar a florada do ipê: a secura do período, em que outras árvores estão secas e empoeiradas, e um céu de um azul impossível de se definir em palavras. 

Antes de florir, o ipê perde toda a sua folhagem. Quando floresce, a árvore está totalmente desprovida de folhas; mais uma característica que ajuda a evidenciar a sensação visual. A florada dura poucos dias. As flores caem, o ipê retoma sua folhagem e um novo ciclo se inicia. Mas o encanto fica na retina até o ano seguinte, quando o espetáculo da natureza se renova.

A beleza do ipê é vista de longe, já que as árvores podem atingir até 30 metros de altura. Em Goiânia, o ipê-amarelo localizado na Avenida Contorno, vizinho do Parque Mutirama, poderá ser tombado como patrimônio goiano. A espécie tem cerca de 70 anos e é considerada a mais velha e frondosa da Capital. 

O ipê é muito mais do que a beleza da florada: sua madeira é de grande qualidade, tanto que o nome, de origem tupi, significa “árvore de casca grossa”. A principal propriedade do ipê é a dureza, sendo uma das mais densas, tanto que não apresenta veios. O valor comercial vem da dureza, durabilidade e força. Também é uma madeira que envelhece, mantendo a beleza e tem alta resistência aos parasitas e à umidade. 

Ipê em debate na Alego

O interesse comercial tem ameaçado a espécie. Nessa perspectiva, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) apresentou projeto de lei que visa declarar o ipê, de preservação permanente, de interesse comum e imune de corte, no estado de Goiás. “Apesar dessa variedade de ipês, essa árvore está em risco de extinção, já que é uma das madeiras brasileiras mais cobiçadas no mercado internacional”, justifica a propositora.

A proposta prevê, ainda, que a supressão total ou parcial dessas espécies só poderá ser admitida com prévia autorização do poder público, quando necessária à execução de obras e planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.

A propositura, que se encontra protocolada na Assembleia Legislativa sob o nº 4650/21, foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e está apta a ser analisada pelo Plenário. Recebendo sinal verde em duas fases de votação, o projeto de Adriana Accorsi estará apto a ser sancionado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).

A postagem dessa semana da série Eu amo Cerrado propõe, ainda, uma interação com os seguidores, perguntando qual é a cor da flor do ipê que eles mais gostam. É uma pergunta difícil, não é mesmo? Mas se você tiver uma preferida, acesse as redes sociais da Alego e deixe a sua opinião.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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