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Inscrições abertas para o Centro de Excelência em Esporte

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Caso as vagas não sejam preenchidas, no dia 23 de agosto (segunda-feira), alunos bolsistas de escolas particulares também poderão se inscrever no programa  | Foto: arquivo Agência Brasília

As inscrições para o Centro de Excelência em Esporte estarão abertas a partir de 16 de agosto (segunda-feira). As 1,5 mil vagas destinadas para crianças e adolescentes, de nove a 15 anos, preferencialmente, alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal, serão preenchidas de modo virtual.

A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), em parceria com o Serviço Social da Indústria do DF (Sesi-DF), promove a iniciativa que funcionará fisicamente no Sesi Taguatinga, localizado na área Norte da região administrativa.

“Estamos muito animados com essa parceria em prol da democratização do esporte na nossa cidade. Após identificarmos a necessidade de um espaço adequado onde os jovens pudessem praticar atividades físicas em Taguatinga, começamos a trabalhar para viabilizar essa oportunidade o mais breve possível. E nesse caminho foi muito gratificante contar com a competência e a qualidade do Sesi-DF”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira.

A efetivação da matrícula deverá ser feita em até cinco dias úteis após a inscrição on-line, na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga

Seguindo o modelo dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, o Centro de Excelência em Esporte oferecerá, gratuitamente, aulas de futebol, futevôlei, futsal, natação e voleibol. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição, sendo a primeira semana dedicada, exclusivamente, aos alunos matriculados nas escolas públicas da capital federal. O prazo para os interessados efetuarem o procedimento termina em 4 de setembro, ou enquanto houver vagas disponíveis.

Caso as vagas não sejam preenchidas, no dia 23 de agosto (segunda-feira), alunos bolsistas de escolas particulares também poderão se inscrever no programa. Por fim, a partir do dia 30 de agosto (segunda-feira), se ainda restarem vagas, será a vez dos demais alunos de escolas particulares. Há ainda 5% das vagas reservadas para pessoas com deficiência. A estrutura física do Sesi-DF também funciona como base de treinamento para as equipes feminina e masculina do Brasília Vôlei.

Como fazer a inscrição

O procedimento on-line será feito pelo site do Sesi-DF, onde o jovem ou seu responsável escolherá a modalidade desejada e preencherá o formulário com as seguintes informações: CPF do aluno; CPF da mãe do aluno; CPF do responsável pelo aluno, caso não seja a mãe; data de nascimento; endereço com CEP; e-mail do responsável; e telefone para contato. Ao fim do cadastro, o sistema disponibilizará um comprovante que o processo foi concluído com sucesso.

A efetivação da matrícula deverá ser feita em até cinco dias úteis após a inscrição on-line, na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h e das 14h às 17h. Nesse momento, será necessário assinar o termo que informa que o aluno está apto para a prática de atividades físicas e apresentar:

– Comprovante de escolaridade do aluno;
– Cópia do CPF e do RG do aluno;
– Cópia do CPF e do RG do responsável;
– Cópia de comprovante de residência;
– 1 foto 3×4 do aluno.

Chamamento público

A seleção do Sesi-DF para a gestão do projeto da Secretaria de Esporte e Lazer ocorreu por meio de chamamento público. Com infraestrutura de grande porte e corpos técnico e docente experientes, a instituição disponibilizou a unidade de Taguatinga como polo para o desenvolvimento das atividades.

Entre os objetivos do convênio estão fortalecer o esporte, despertar e motivar o interesse de novos alunos para a prática esportiva e contribuir para a melhoria do desempenho escolar.

Serviço

Inscrições para o Centro de Excelência em Esporte – Sesi Taguatinga
Inscrições on-line: a partir de 16 de agosto, no site.
Matrículas: em até cinco dias úteis após a inscrição virtual, na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga (Setor F Norte, QNF 24 – Taguatinga Norte).

* Com informações da Secretaria de Esportes

Fonte: Governo DF

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Programa Cisternas avança e promove cidadania às famílias do Semiárido nordestino

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Nova etapa de execução é concretizada via convênio entre MDS e Consórcio Nordeste, no valor de R$ 311 milhões. Na área rural de Juazeiro (BA), os moradores estão otimistas com as novas possibilidades trazidas pelo acesso à água

No Semiárido nordestino, um sonho começa a ganhar forma. A retomada do Programa Cisternas vem enchendo a casa das famílias de esperança. Em meio às obras de uma cisterna para a produção de alimentos em sua propriedade, Jamile da Silva, 26 anos, faz planos para o futuro. A tecnologia de acesso à água, combinada com o recurso do Programa Fomento Rural, vai proporcionar a ela uma renda extra.

Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos” Jamile da Silva, produtora rural

A produtora mora na comunidade Pau Preto, zona rural de Juazeiro, ao norte da Bahia. “O Programa Cisternas é perfeito”, definiu Jamile, sorridente. São mais de 42 mil cisternas contratadas, a partir de convênio entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Consórcio Nordeste. A parceria, formalizada em maio deste ano, contempla os nove estados nordestinos.

O investimento é de quase R$ 300 milhões do Governo Federal, por meio do MDS, e de outros R$ 12 milhões de contrapartida dos estados. O convênio prevê a instalação de 39 mil tecnologias de acesso à água para consumo humano e 2,89 mil sistemas para consumo animal e produção de alimentos. As famílias que recebem as cisternas para a produção de alimentos também são inseridas no Programa Fomento Rural, em um repasse de R$ 13,3 milhões pelo acordo.

Além de oferecer assistência técnica, o Fomento Rural transfere o valor de R$ 4,6 mil diretamente para os beneficiados. São grandes conquistas para Jamile da Silva, que pensa em alternativas de expansão produtiva, a partir do recurso, da cisterna concluída e da capacitação para trabalhar em novas culturas. Ela também quer melhorar as condições do local onde cria caprinos e ovinos, a começar pela construção de um teto para os animais.

“Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos”, projetou Jamile, enquanto acompanha em detalhes o processo de construção da estrutura. Nascida e criada na zona rural, é nessa mesma terra em Juazeiro que ela quer continuar a escrever sua história.

A realidade que o Programa Cisternas desenha para as famílias é possível graças à retomada, em 2023, dos investimentos na ação. Trata-se de uma política pública que assegura o direito de acesso a água.

PERSPECTIVA — À sombra de uma árvore no quintal de casa, na comunidade Arapuá Novo, a produtora rural Maria Sonia Oliveira espera com tranquilidade o período de chuvas na região, quando será possível captar a água, armazenar e, finalmente, utilizá-la. Os 60 anos de vida, completados no último mês, são morando sobre o mesmo chão de terra em Juazeiro. Maria Sonia recorda da época em que a família não tinha cisterna em casa.

“A primeira cisterna foi um sonho, quando a gente conseguiu, há quase 20 anos. Porque a gente tinha uma dificuldade enorme de carregar a água. Tinha que buscar água longe, colocar na cabeça, era um peso”, lembrou aliviada. “Agora, com essa outra, vai ser ainda melhor, porque é para produção”, disse, mirando o futuro.

A poucos quilômetros da propriedade em que Maria Sonia cria caprinos, a família de André Nascimento também tem na pequena agricultura o meio de subsistência. É da atividade no campo que o produtor colhe qualidade de vida para os três filhos. Ao lado da esposa, Márcia Cristina, ele enxerga no Programa Cisternas a chance de ampliar e otimizar a produção na área em que vivem.

Aos 43 anos, essa será a primeira vez que o agricultor vai manejar uma horta. “Vou plantar coentro, alface, tomatinho… Vai ser pra gente comer em casa, um alimento saudável, e se for possível, até ter uma rendinha extra pra família”, planeja André, com entusiasmo.

CAPACITAÇÃO — O assessoramento técnico para as famílias que atuarão com as cisternas de produção de alimentos, tem o papel de educar e dar suporte, para que a atividade seja executada com segurança. Dessa forma, Jamile, Maria e André são acompanhados por profissionais com experiência e que conhecem o potencial produtivo da região.

Nas comunidades rurais de Juazeiro, a assistência é feita pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). “É um trabalho que fortalece a função da assessoria técnica, porque a gente conversa com eles, tira dúvidas e até ajuda a escolher qual atividade produtiva eles querem desenvolver”, explicou Andressa Menezes, técnica do IRPAA.

“A retomada do Programa Cisternas consolida o que nós defendemos, que é a convivência com o Semiárido. É um processo que integra a família, porque todos participam”, completou.

O desenho do programa beneficia todos os envolvidos, de uma ponta a outra, como é o caso do pedreiro Flávio Rodrigues, que nunca havia trabalhado na construção civil. Ele passou por uma capacitação, esse ano, e agarrou a oportunidade. Desde que assumiu a função, perdeu as contas de quantas cisternas já ajudou a construir.

“Quero aprender mais ainda, desde moleque tinha vontade de ser pedreiro, e quero aproveitar a oportunidade de trabalhar na área. A cisterna é um presente, eu só tenho a agradecer ao programa, à ASA, a todos”, declarou Flávio. Entre o início e a entrega, a construção de cada cisterna pode variar entre sete e 15 dias, em média.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é uma rede que defende, propaga e desenvolve o projeto de convivência com o bioma. A entidade é composta por mais de três mil organizações da sociedade civil, como sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, organizações não governamentais e institutos, como o IRPAA.

AVANÇO — Ao resgatar o Programa Cisternas, em 2023, após longo período sem incentivos, o Governo Federal investiu R$ 600 milhões e contratou 62,7 mil unidades, sendo 58,2 mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica.

As tecnologias sociais de acesso à água são um importante equipamento para a convivência com as regiões, promovendo dignidade, saúde, segurança alimentar e melhores condições de vida. Além disso, pesquisas científicas mostram a importância desses sistemas na saúde de gestantes e recém-nascidos.

 

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