Economia
Indicador Antecedente de Emprego desacelera em outubro
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), variou 0,1 ponto em outubro, chegando a 87,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, houve queda no IAEmp de 0,7 ponto, para 88,1 pontos.
Segundo o instituto, o IAEmp combina séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, de forma a antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
Para o economista do FGV/Ibre, Rodolpho Tobler, a relativa estabilidade do indicador verificada em outubro indica um “sinal de alerta” sobre o ritmo de recuperação do mercado de trabalho. “A desaceleração da atividade econômica parece pesar na evolução do indicador, que ainda se encontra abaixo do nível pré-pandemia”, disse ele. Acrescentou que os próximos meses devem manter uma retomada gradual, principalmente no setor de serviços.
Ritmo gradual
“Para os próximos meses, o cenário ainda é de continuidade da retomada do mercado de trabalho, mas em ritmo gradual e sendo mais intensa no setor de serviços, que sofreu mais ao longo da pandemia e que possui expectativas mais favoráveis para o final do ano. No médio e longo prazo, o cenário é incerto dependendo de uma recuperação mais robusta da atividade econômica”, explicou.
Entre os sete componentes do IAEmp, quatro contribuíram positivamente e três negativamente para o resultado na margem. A Sondagem do Consumidor-Emprego Local Futuro subiu 0,7 ponto; a Sondagem de Serviços-Emprego Previsto cresceu 0,2; Sondagem de Serviços-Situação Atual dos Negócios subiu 0,4; e a Sondagem de Serviços-Tendência dos Negócios teve alta de 0,1.
Pelo lado negativo ficaram a Sondagem da Indústria-Emprego Previsto (-0,1); a Sondagem da Indústria-Situação Atual dos Negócios (-0,2); e a Sondagem da Indústria-Tendência dos Negócios da Indústria de Transformação, que caiu 1,1.
Edição: Kleber Sampaio
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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