Economia

IBGE: Florianópolis, Vitória e Campinas são metrópoles brasileiras

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Florianópolis, Vitória e o município paulista de Campinas são as três novas metrópoles brasileiras, de acordo com o estudo Divisão Urbano Regional 2021, divulgado hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com essa nova configuração, o número de metrópoles passou de 12, em 2013, para 15.

O levantamento fornece uma visão regional do Brasil, identificando e delimitando novos desenhos regionais, as Regiões de Articulação Urbana. Todas as regiões identificadas são formadas a partir de uma cidade que comanda a sua região, estabelecendo relacionamentos entre agentes e empresas nos respectivos territórios. As Regiões de Articulação Urbana identificadas neste estudo tiveram como base os resultados da pesquisa Regiões de Influência das Cidades – Regic 2018.

“O surgimento de novas centralidades em áreas já ocupadas por antigas metrópoles é apenas um dos aspectos que podem ser percebidos pela análise temporal dos recortes territoriais elaborados”, aponta o levantamento.

Rio de Janeiro

A análise mostrou que nenhuma outra região ampliada no Brasil passou por alterações tão expressivas quanto a do Rio de Janeiro. “A região ampliada da metrópole fluminense vem passando por um momento de contração que, em parte, pode ser justificado pela emergência de Vitória à condição de metrópole, bem como pela maior polarização da área de influência de Belo Horizonte. Assim, o Rio de Janeiro, apesar de ser uma das metrópoles mais antigas e consolidadas do país, perdeu, ao longo dos últimos anos, áreas que tradicionalmente estavam a ela relacionadas, como o arranjo populacional de Juiz de Fora (MG)”.

Segundo o IBGE, outro destaque é a retração da região ampliada de São Paulo, rivalizada pelas regiões de Belo Horizonte e de Curitiba. “Além deles, a ascensão do arranjo populacional de Campinas (SP), centralizando uma região ampliada restrita, impactada pela proximidade da capital paulista, mas relevante o suficiente para impulsionar movimentos mais amplos de atratividade para uma população dispersa por cidades próximas, é outra alteração que comprova a dinamicidade da rede urbana, mesmo em seus pontos mais antigos e consolidados”, diz o estudo.

Também chama a atenção o fato de Brasília e Goiânia, junto com Anápolis (GO), formarem um eixo dinâmico e fortalecem suas participações na Região Centro-Oeste e em âmbito nacional pelo fato de Brasília ser a capital.

Segundo a analista da pesquisa, Maria Monica O’Neill, o estudo identificou metrópoles que perderam protagonismo e passaram a dividir o espaço que ocupavam com outros centros urbanos. “Observamos o surgimento de Florianópolis como metrópole o que inseriu uma nova região comandada pela capital catarinense entre Curitiba e Porto Alegre. Anteriormente, esses espaços eram divididos entre Curitiba e Porto Alegre”, disse a pesquisadora.

Outra mudança importante em relação a 2013 é o fato de Belo Horizonte capturar a influência sobre as cidades do Triângulo Mineiro e Juiz de Fora, que tradicionalmente faziam parte das regiões ampliadas de São Paulo e do Rio de Janeiro, respectivamente.

Região Nordeste

Na Região Nordeste, a centralidade da capital pernambucana aparece alargada na comparação com a edição do estudo realizado em 2013. “Na presente edição, vastas porções do território brasileiro, como a região intermediária de Mossoró (RN), ao norte, capturada de Fortaleza; e o estado de Sergipe, ao sul, que sai da influência de Salvador, ilustram a relevância atual da centralidade de Pernambuco, efetivada pela área da região ampliada de Recife”, aponta o IBGE.

O estudo ainda mostra a consolidação da importância da região denominada Matopiba, formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O analista do IBGE, Mauricio Silva, destacou que a pesquisa demonstra o fortalecimento das cidades ao longo do eixo Manaus-Belém em função do agronegócio.

Edição: Valéria Aguiar

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Sorteio da Nota Fiscal Goiana premia moradores de 34 municípios

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Ao todo foram 158 ganhadores em abril. Prêmio máximo de R$ 50 mil foi sorteado para uma moradora de Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Economia, realizou na manhã desta quinta-feira (25/04), o sorteio mensal da Nota Fiscal Goiana (NFG) com premiações que somam R$ 200 mil. O maior prêmio, de R$ 50 mil, saiu para a moradora da capital, Catarina Amato Ferreira. A relação de todos os ganhadores já está disponível para consulta no site do programa.

O coordenador da Nota Fiscal Goiana, Leonardo Vieira de Paula, revela que a ganhadora do prêmio máximo concorreu com 16 bilhetes, em um universo de quase 3,7 milhões gerados para essa edição, de número 88. Foram consideradas as notas fiscais com CPF das compras do mês de março no varejo goiano.

Outros 157 inscritos tiveram seus bilhetes sorteados e vão ganhar os demais prêmios: três de R$ 10 mil; quatro de R$ 5 mil; 50 de R$ 1 mil e 100 de R$ 500,00 cada. Os nomes dos ganhadores já estão divulgados no site do programa https://goias.gov.br/nfgoiana, que também deve ser acessado para solicitar o pagamento do dinheiro.

Do total, 80 residem em Goiânia, 15 em Aparecida de Goiânia, nove em Anápolis, cinco em Trindade e cinco em Rio Verde. Moradores de outras 28 cidades goianas e dois do Distrito Federal também foram sorteados. A premiação foi acompanhada por vários servidores da Economia e pelo superintendente de Informações Fiscais, Luciano Pessoa.

Dia das Mães
Quem não foi sorteado neste sorteio pode continuar pedindo o CPF na nota para concorrer à edição de maio, prevista para o final do mês. “O Dia das Mães é uma das datas em que o comércio está mais aquecido. Então, é uma excelente oportunidade para os participantes no programa aumentarem suas chances de ganhar. A compra pode ser de qualquer valor, não existe valor mínimo, basta ter o CPF na nota para concorrer. Ao somar R$ 100 em compras, o inscrito ganha um bilhete”, detalha Leonardo.

Quem ainda não é inscrito, terá a oportunidade de participar do sorteio de maio desde que se inscreva, pelo site, e peça o CPF na nota em todos os estabelecimentos do varejo goiano. A NFG também concede desconto de até 10% no valor do IPVA do participante, além de beneficiar os times de futebol da primeira divisão do campeonato goiano.

Fotos: Secretaria da Economia / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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