Política

Humberto Aidar quer carência para empresários quitarem dívida com a GoiásFomento. Matéria será votada em 1ª fase

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O Plenário da Assembleia Legislativa poderá votar, em primeira fase, na sessão ordinária marcada para o dia 3 de agosto, o projeto de lei de nº 2129/20, de autoria do deputado Humberto Aidar (MDB). A proposição autoriza a GoiásFomento a estabelecer prazo de carência, de no mínimo 60 dias, para os micro e pequenos empresários que já tenham contratado qualquer linha de crédito junto à instituição.

GoiásFomento é uma agência de fomento estadual criada para promover o crescimento de empresas sediadas no estado, com o objetivo de fortalecer a economia local por meio de linhas de crédito com juros baixos para os mais diversos setores da indústria.

A redação da matéria esclarece que “a referida carência contemplará os clientes que estejam adimplentes com seus contratos e financiamentos e deverá vigorar durante todo o período de pandemia do novo coronavírus (covid-19)”.

Humberto Aidar frisa que é, também, dever do Poder Legislativo, contribuir para a adoção de medidas emergenciais, concretas e efetivas que busquem atenuar os impactos da pandemia na vida dos cidadãos goianos. Nesse sentido, ele defende que sejam tomadas providências que levem em conta a urgência e a necessidade de se ajudar micro e pequenas empresas, que empregam grande parte da população, a passar por esse momento ímpar da história mundial.

Emenda

O projeto, que iniciou sua tramitação na Alego em maio de 2020, foi relatado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação pelo ex-deputado Diego Sorgatto (DEM). Em seguida, foi encaminhado à Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento para a relatoria do deputado Álvaro Guimarães (DEM), que também deu parecer pela sua aprovação.

Submetida à apreciação do Plenário, a propositura recebeu emenda do deputado Amauri Ribeiro (Patriota). O parlamentar pede que seja extinguido o prazo de carência, de no mínimo 60 dias, para os micro e pequenos empresários que já tenham contratado qualquer linha de crédito junto à instituição.

Amauri Ribeiro propõe a suspensão dessas dívidas apenas aos contratos que estejam adimplentes com as parcelas dos respectivos financiamentos com vencimento até o mês de fevereiro de 2020; as parcelas de competência a partir de março de 2020, enquanto perdurar o estado de calamidade em Goiás.

A emenda também estabelece que cada parcela objeto de suspensão terá seu vencimento prorrogado, automaticamente, para mês subsequente à última parcela do contrato. E, ainda: que não sofrerá incidência de juros, correção monetária ou quaisquer penalidades legais ou contratuais em razão do novo vencimento.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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