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Hospital do Gama faz adequações para ampliar assistência

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O Hospital Regional do Gama (HRG) manteve a capacidade de atendimento e continuou a ser referência para os moradores da região Sul do Distrito Federal, de Goiás, Minas Gerais e Bahia mesmo no período de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o superintendente Região de Saúde Sul, Lucimir Pessoa Maia, “apesar de todo o processo de pandemia, a quantidade de cirurgias realizadas no hospital manteve números comparáveis aos da pré-pandemia, mesmo considerando o período de restrições de cirurgias eletivas”.

Mesmo com a pandemia, o HRG fez quase 5 mil cirurgias, sendo a maioria de emergência

Ao mesmo tempo, destaca o superintendente, a unidade realizou adequações para receber os pacientes com Covid-19 e manter a assistência aos demais pacientes. “Também conseguimos realizar adequações de alguns serviços de forma a otimizar as escalas assistências, o que vai ajudar as dificuldades enfrentadas esta semana em função de uma superlotação, que nos obrigou a decretar bandeira vermelha no atendimento à população”, acrescentou Lucimir.

A Secretaria de Saúde está prevendo a destinação de 20 médicos emergencistas para reforçar o quadro dos profissionais de saúde do Hospital Regional do Gama. Esses servidores virão de um edital a ser lançado, nos próximos dias visando a contratação de 100 médicos. A contratação já foi autorizada pela Secretaria de Economia do DF.

“Temos adotados medidas contínuas para enfrentar as dificuldades temporárias trazidas pelo momento pandêmico e manter a capacidade de atendimentos. Foram necessárias modificações estruturais e no fluxo assistencial dos pacientes. Na busca para diminuir o tempo de internação no pronto-socorro e de melhoria do giro de leitos, foram migrados 14 leitos para a enfermaria”, informou o superintendente.

Central de Comando de Casos (C3)

O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados

Instituída em junho de 2021, a Central de Comando de Casos (C3) da Superintendência da Região de Saúde Sul visa fortalecer a integralidade em saúde, atuando como facilitadora na integração dos três níveis de assistência e da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno Sul.

A central atua para facilitar o acesso do usuário ao sistema de saúde em todos os níveis de atenção, ampliar o potencial de resolutividade da atenção primária, otimizar o uso dos recursos ofertados pela rede de atenção à saúde, entre outras competências.

“Essa central só existe na região Sul e foi criada para promover uma melhor qualidade de assistência ao usuário”, aponta o superintendente da região.

Região de Saúde Sul

O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados. Em 2020, o Hospital do Gama fez 704.905 procedimentos hospitalares, entre eles 123.516 atendimentos nos prontos-socorros. Mesmo com a pandemia, o HRG fez quase 5 mil cirurgias, sendo a maioria de emergência. Do total de atendimentos na Emergência, 30,6% foram a pacientes do Entorno.

O bom desempenho nas ações rendeu reconhecimento à região sul. “Em 2020, recebemos o prêmio de 1º lugar em gestão de todas as regiões de saúde”, comemora Lucimir. O certificado “Contratualiza SES” é concedido para as regiões que atingem melhores resultados com base no Acordo de Gestão Regional (AGR).

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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