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“Hospitais de campanha do DF serão desativados com cautela”, diz secretário

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Com 87,93% da população acima de 12 anos com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 e 70,94% com duas doses, além de uma constante queda do número de casos, a Secretaria de Saúde vai avançar na desativação de leitos dos hospitais de campanha.

Ainda em novembro deve ser desativada a unidade do Gama, hoje com 100 leitos e taxa de ocupação de 10%. Os pacientes serão removidos para os Hospital Regional de Samambaia e para o Hospital de Campanha da Ceilândia, o único do tipo que permanecerá ativo, com 100 leitos e atualmente com uma taxa de ocupação de 15%.

O GDF  vai avançar na desativação dos hospitais de campanha. “Hoje temos 200 leitos e agora vamos baixar para 100”, anunciou o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES

De acordo com secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, apesar da queda do número de casos, de óbitos e de números de internações, a decisão é tomada com cautela e de forma gradual. “Há um mês estávamos com 300 leitos. Hoje temos 200 e agora vamos baixar para 100”, explica. As desativações significam reduzir o custo do combate à pandemia, porém, Pafiadache ressalta que a prioridade é evitar o risco de desassistência à população.

Além dos leitos dos hospitais de campanha, a secretaria também monitora diariamente os 68 leitos de UTI dedicados à covid. Hoje, são 27 vagos e 28 ocupados

“É seguro, neste momento, mantermos os 100 leitos, mas vamos continuar acompanhando a evolução da pandemia”, afirma. Ao mesmo tempo, a Secretaria de Saúde realiza o planejamento para, se houver necessidade, mobilizar novos leitos na própria rede. Isso depende de aspectos como logística, equipamentos e recursos humanos. “Se tiver piora, nós temos como ampliar o atendimento”, garante o gestor.

Diariamente, são realizadas reuniões com técnicos da pasta que debatem o cenário global da pandemia, a estrutura montada no DF, o avanço da vacinação e os números da covid-19, como a média móvel de casos, a projeção de novos casos e a taxa de transmissão da doença, o chamado índice RT. Quando o indicador está abaixo de 1, isso significa uma desaceleração da pandemia.

Hoje, o RT é de 0,70. Há sete dias era de 0,76. Além dos leitos dos hospitais de campanha, a secretaria também monitora diariamente os 68 leitos de UTI dedicados à covid. Hoje, são 27 vagos e 28 ocupados.

Avanço da vacinação

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou a relevância do engajamento dos brasilienses na campanha de vacinação, porém, isso não significa que a pandemia foi vencida. “Nós estamos tendo aumento de cobertura vacinal, mas isso não garante que não possa ocorrer uma mutação no período de férias”, explicou. Por esse motivo, a meta é aumentar ao máximo o percentual da população imunizada.

Hoje, o foco é alcançar as cerca de 200 mil pessoas que são esperadas para tomar a primeira dose, receber a segunda dose ou as doses de reforço (idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde) ou adicional para imunossuprimidos. A secretaria trabalha na organização do Dia D, que será realizado no próximo sábado (20), das 9h às 17h, em locais públicos no Gama, Planaltina, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará, Taguatinga, SIA, Samambaia e Santa Maria. O slogan da campanha é “A vacina ainda mais perto de você”.

No Dia D, ações culturais e pedagógicas devem atrair o público, respeitando os cuidados sanitários necessários. Equipes da Secretaria de Saúde estarão prontas para vacinar adultos com idade acima de 18 anos em locais estratégicos como feiras e a Rodoviária do Plano Piloto. No caso de adolescentes, segunda dose ou dose de reforço, a pessoa será encaminhada para a unidade básica de saúde mais próxima, onde estarão disponíveis os imunizantes necessários.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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