Saúde

Governo do Rio inaugura hospital para tratar pacientes com covid-19

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O governo do Rio inaugurou, hoje (3), o Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz (HERC), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. São 60 leitos de UTI e 90 de enfermaria, direcionado, neste momento, ao atendimento a pacientes com covid-19.

O hospital foi prometido para março de 2020, no início da pandemia, e teve sua inauguração adiada três vezes.

O hospital funcionará, inicialmente, para o tratamento exclusivo de pacientes com covid-19 e não terá atendimento de emergência.

Com capacidade para atendimentos de média e alta complexidades, a unidade tem três módulos ambulatoriais e um administrativo, permitindo abertura de até 300 leitos. Conta com refeitório, laboratório de análises clínicas, centro de imagem, necrotério, estação de tratamento de esgoto, central de gases medicinais e subestação de energia.

Ao todo, serão cerca de 500 profissionais trabalhando na nova unidade da rede estadual, entre médicos, enfermeiros, maqueiros, administrativos e auxiliares, entre outros.

“Esse hospital é de extrema importância. Agora vai atender covid, mas, no futuro, tratará outras patologias, desafogando o fluxo de pacientes na Baixada Fluminense. Não podíamos abrir um hospital de forma açodada, porque temos compromisso com a transparência e o bem-estar da população”, destacou o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves.

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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