Cidades

Goiás cria força-tarefa para reforçar vistoria em barragens

Publicado

em


O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), criou uma força-tarefa para reforçar vistoria em barragens no Estado. A medida é decorrente de ações preventivas em meio ao período chuvoso, que resultou em volume pluviométrico acima da média em várias regiões goianas nas últimas semanas.

Nos últimos anos, a Semad implementou medidas preventivas. Mais de 5 mil represas estão regularizadas. Segundo relata a titular da Pasta, secretária Andréa Vulcanis, os donos de barramentos devem seguir atentos quanto à situação da estrutura, se não tem fissura, abaulamento e árvores que possam provocar instabilidades, tornando a barragem mais frágil a situações críticas, no caso um alto volume de água da chuva. Também é preciso atenção com as estruturas de escoamento, uma vez que qualquer entupimento pode diminuir a capacidade de extravasão da água, gerando danos às barragens e risco à população.

Entre os mais de 10 mil barramentos existentes em Goiás, a Semad mapeou 70 que requerem uma maior preocupação em relação ao estado de conservação e, com isso, podem apresentar riscos ao proprietário e, principalmente, às populações residentes abaixo do empreendimento ao longo do rio. De acordo com o superintendente de Recursos Hídricos e Saneamento da Semad, Marco Neves, esses reservatórios passarão por vistoria e, caso necessário, por adequações.

A Semad também instrui todos os proprietários de barramentos para que estejam sempre em prontidão para comunicar possíveis emergências às Defesas Civis municipais da região onde se encontram, além de constituir uma rede de comunicação com vizinhos e comunidades residenciais em um raio de 10 quilômetros da represa. “Qualquer situação extrema deve ser levada às autoridades para que as medidas emergenciais, principalmente evacuações, sejam aplicadas imediatamente”, pontua a secretária Andréa Vulcanis. “A vida humana está sempre acima de qualquer outro interesse nestes casos”, conclui.

Medidas
Levantamento feito pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) aponta que para os primeiros 15 dias de janeiro de 2022 um novo corredor de umidade deve intensificar o volume de chuvas em diversas regiões goianas, o que requer ainda mais atenção do Governo e proprietários de reservatórios nesse período. “É preciso estarmos todos em alerta”, aponta o gerente do Cimehgo, André Amorim.

Com o solo encharcado aumentam os riscos de rompimento. Logo, é preciso verificar as condições dos extravasores/vertedores, com a devida limpeza e manutenção, para que possam exercer a finalidade para a qual foram projetados e dimensionados em casos de cheias. Ainda precisa ser observada a descarga de fundo, com atenção para o correto manuseio nos casos de cheias, com sua abertura total.

Em algumas situações, as cheias que chegam ao reservatório são bastante superiores às regulares para as quais as barragens foram projetadas, levando a uma ocupação quase completa do vertedouro e correndo-se o risco de galgamento. “Trata-se de uma situação de emergência em potencial e que deve ser tratada com muita seriedade”, esclarece a secretária Andréa Vulcanis.

Do ponto de vista da operação da barragem, se houver enchente o empreendedor deve ler e registrar o nível d’água do reservatório, isolar o acesso ao empreendimento logo que o nível da água ultrapassar o máximo maximorum e abrir 100% a tomada d’água e a descarga de fundo sempre que constituam uma estrutura independente.

Também observar e acompanhar a descarga pelo vertedouro, com o objetivo de evitar que a água acumulada ultrapasse a altura do barramento. E verificar a ocorrência de erosão do canal quando não revestido, mantendo as condições do escoamento na bacia de dissipação, na zona a jusante do vertedouro, ou seja, a saída da água, e junto ao pé de jusante da barragem e evitar a obstrução das estruturas por detritos flutuantes ou por deslizamento de terras pelo vertedouro.

Por fim, a Semad orienta que seja inspecionado o vertedouro, o seu canal de restituição, da tomada d’água e da descarga de fundo. Ainda, o pé de jusante da barragem, que fica rio abaixo, após o término do evento de cheia. A meta é identificar problemas estruturais ou obstruções que devem ser corrigidos antes da próxima cheia, na primeira oportunidade, o mais rápido possível.

Cheias excepcionais podem causar também impactos significativos à população residente rio abaixo. Portanto, no caso de existência de moradias ou áreas industriais ao longo de 10 km, logo que o nível da água no reservatório ultrapassar o nível máximo maximorum, o empreendedor deve avisar a Coordenadoria de Defesa Civil do município.

Se houver risco de transbordamento, o dono do reservatório deve informar aos moradores residentes ao longo da calha do rio e ao proprietário da primeira barragem situada rio abaixo, caso existente, sobre a passagem da cheia. A orientação é para que fiquem de prontidão para eventual evacuação ou remoção de pertences.

Segurança de barragens
Para diminuir riscos de acidentes envolvendo reservatórios, como visto em outros estados nos últimos anos, o Governo de Goiás, por meio da Semad, tem implementado medidas preventivas, como o cadastramento desse tipo de empreendimento. Mais de 5 mil barramentos já estão regularizados e a secretária Andréa Vulcanis esclarece que o sistema permanece aberto para que os proprietários possam regularizá-los e, com isso, não serem alvos de ações fiscalizatórias.

A determinação do Governo de Goiás faz parte da Instrução Normativa 01/2020, que estabeleceu normas e procedimentos aplicáveis à segurança de barragens instaladas ou a serem instaladas no Estado. Todo o processo é simplificado e 100% digital. “É um texto moderno, com regramento claro, responsabilidades definidas, e que esperamos, de forma contínua, estabelecer um sistema de segurança de barragens completo”, concluiu Andréa Vulcanis.

Fonte: Governo GO

Comentários do Facebook

Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

Publicados

em

Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA