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Goiânia prepara tombamento do Ipê mais antigo da cidade

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Considerada “a flor nacional”, com florada  exuberante e  bela, muito utilizada no paisagismo, o Ipê amarelo, localizado na Avenida Contorno, vizinho do Parque Mutirama, poderá ser tombado como patrimônio goiano. A espécie tem cerca de 70 anos e é considerada a mais velha e frondosa da capital. A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) prepara relatório justificando a proposta que será encaminhada à Câmara Municipal para apreciação no segundo semestre do ano, quando ainda as ruas da cidade estarão tomadas pelo colorido dos ipês.

Segundo o presidente da Amma, Luan Alves, a iniciativa tem o objetivo de ressaltar o valor histórico e a importância paisagística do exemplar, além de ampliar os cuidados com a sua preservação. “O tombamento de uma árvore é uma ferramenta de reconhecimento da relevância ambiental e sociocultural de exemplares que fazem parte da história da cidade e ao mesmo tempo determina a preservação deles, tornando essas árvores imunes ao corte”, explicou.

O nome ipê origina-se da língua indígena tupi e significa casca dura. O mesmo também é conhecido como pau d’arco, porque antigamente os índios utilizavam a madeira dessas árvores para fazer os seus arcos de caça e defesa. Ou seja, há muito tempo o ipê é utilizado como matéria-prima em razão da boa qualidade da madeira, que tem como características principais ser muito densa, forte, pesada e dura, difícil de serrar. Também tem grande durabilidade, mesmo quando em condições favoráveis ao apodrecimento, e é de alta resistência aos parasitas e à umidade.

A bióloga da Amma Wanessa de Castro contabiliza cerca de 10 mil exemplares distribuídos pela cidade, segundo o último levantamento, com predominância para as espécies amarela e rosa. Esse número tende a ampliar, pois, conforme ela explica, a planta é a preferida nas ações de distribuição de mudas organizadas pela Prefeitura de Goiânia. No entanto, ela esclarece que é necessário avaliar a metragem do local escolhido para o plantio. “O ipê amarelo, por exemplo, cresce muito e não pode ser plantado embaixo de fiação ou em calçadas estreitas.”

A  árvore pode alcançar de 6 até 14 metros de altura e o tronco de 30 a 50 cm de diâmetro. Elas começam a  florescer a partir do final de julho até setembro. Considerado madeira nobre, o Ipê fornece material para estrutura de obras em ambientes externos, construções de pontes, vigas, esquadrias, pisos, escadas, móveis, peças, fabricação de instrumentos musicais, de portas e janelas, dentre muitas outras finalidades.

 Sirley Camilo, da diretoria de Redação

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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