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GDF inaugura primeira república para público LGBT+ do Brasil

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Cada um cuidando do seu e todos cuidando de tudo. Inaugurada nesta terça-feira (18), a primeira república para o público LGBT+ vai ser um espaço democrático e colaborativo. Pioneira no Brasil, a casa fica em Ceilândia Norte, onde seis pessoas já estão morando. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) contou com verba de emenda parlamentar para lançar o local.

Foto: Divulgação/Sedes
Além dessa república, outras duas estão em fase de implantação em regiões do DF. Os endereços não são divulgados por questão de segurança e para não estigmatizar a estrutura no território | Foto: Divulgação/Sedes

“Diferentemente de uma instituição de acolhimento, como é o caso de uma casa de passagem, a república vai ter seu cotidiano gerido quase que integralmente por quem mora lá”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha. “Porém, a secretaria vai seguir acompanhando e atendendo as pessoas por meio do Creas da Diversidade e do Instituto Ipês”, explica a gestora ao citar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social voltado a públicos específicos, e a instituição parceira que executa o serviço de acolhimento pela Sedes.

Implantação

Ao longo do processo de implantação, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e profissionais de abordagem social de rua e acolhimento institucional se debruçaram sobre o tema, com o objetivo de estruturarem um espaço digno, respeitoso, confortável e capaz de propiciar o empoderamento das residentes.

Além dessa república, outras duas estão em fase de implantação em regiões do DF. Os endereços não são divulgados por questão de segurança e para não estigmatizar a estrutura no território. Porém, a ideia é que sejam instaladas em locais que visem à convivência comunitária e social. De acordo com a secretária, o objetivo das repúblicas é oferecer acolhimento com autonomia a seus moradores.

O lançamento da república ocorre um dia após o Dia Internacional Contra a LGBTfobia. “Violência, exclusão e preconceito fazem parte da realidade da maioria das pessoas LGBT+ no Brasil. Para enfrentar essa triste estatística, nos juntamos aos movimentos LGBTs do DF e colocamos o projeto de institucionalização das casas de acolhimento como um dos nossos grandes focos. Fizemos uma parceria com o Instituto Ipês e com a Secretaria de Desenvolvimento Social para materializar este sonho de todas e de todos”, comemora o deputado Fábio Felix, que destinou R$ 500 mil em emendas parlamentares para garantir os aluguéis, a contratação de profissionais e a compra de móveis. “A bandeira LGBTI+ foi hasteada nas políticas públicas do DF e fica ainda mais fortalecida”, complementou o parlamentar.

De acordo com um dos moradores que preferiu não se identificar, a república chega para reafirmar que todos os cidadãos têm direitos e esses direitos devem ser respeitados e garantidos em sua integralidade.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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