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Exame de imagem de alta definição no Base muda a vida de pacientes – Agência Brasília

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Noventa e seis pacientes com doenças graves já foram beneficiados com a realização do exame de imagem de alta definição PET/CT no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), desde que o aparelho foi colocado em operação, em outubro de 2021, pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

O exame custa, em média, R$ 3.5 mil na rede privada e, por isso, tem feito a diferença na vida de muitas pessoas que passaram a ter acesso ao aparelho, o primeiro desse tipo instalado em um hospital público no DF.

Para ter acesso ao exame de PET/CT, os pacientes precisam fazer um cadastro na Central de Regulação do Distrito Federal, que gerencia a fila de pacientes | Foto: Davidyson Damasceno/Agência Saúde

“Esse é um aparelho muito importante para avaliação de pacientes oncológicos. Ele vai ajudar tanto o médico oncologista quanto o paciente, com uma melhor avaliação da doença e do tratamento, aumentando a chance de cura”Renato Amaral, médico

Josué de Sousa Ancelmo Junior, 35 anos, é um dos pacientes beneficiados. Há três anos, ele luta contra uma doença chamada Linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático. Por isso, ele precisa ser submetido ao exame de PET/CT regularmente para garantir um tratamento mais efetivo.

“Com o equipamento, ficou bem mais fácil e rápido. Dois dias depois de ser cadastrado na fila do exame, já fui chamado para a consulta e, hoje, para o exame”, comemorou o paciente, que estava ao lado da mãe Shirley Maria de Melo, 53 anos, que é artesã.

A mãe, que acompanha o filho na jornada frequente de ter que ir ao hospital, não esconde a gratidão em ver Josué realizando o exame. “O atendimento foi muito rápido. É uma paz saber que meu filho foi atendido tão rápido. Já precisamos outras vezes e não tínhamos condições de pagar”, disse.

Josué de Sousa Ancelmo Junior, 35, comemorou o atendimento rápido no novo aparelho | Foto: Davidyson Damasceno/Agência Saúde

O chefe do Núcleo de Medicina Nuclear do HB, onde o aparelho está instalado, Rodrigo Guimarães Furtado, confirmou que, atualmente, não há demanda reprimida para o atendimento aos usuários do SUS para realização de exames de PET-C, nas indicações contempladas na Portaria nº1.340, de 1º de dezembro de 2014, do Ministério da Saúde. “O equipamento do Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base está atendendo todos os pacientes encaminhados pela Central de Regulação”, comemorou o médico.

“Esse é um aparelho muito importante para avaliação de pacientes oncológicos. Ele vai ajudar tanto o médico oncologista quanto o paciente, com uma melhor avaliação da doença e do tratamento, aumentando a chance de cura”, completou o médico Renato Amaral.

Serviço

Para ter acesso ao exame de PET/CT, os pacientes precisam fazer um cadastro na Central de Regulação do Distrito Federal, que gerencia a fila de pacientes. Primeiro, é necessário passar por uma consulta para ser avaliado por um dos médicos nucleares especialistas. As consultas ocorrem de segunda a sexta-feira. Depois da avaliação médica, o paciente é agendado para realizar o exame.

Neste momento, os exames de PET/CT, estão sendo realizados de terça a sexta-feira, já que nas segundas-feiras é feita a calibração do equipamento, até que ocorra a estabilização do aparelho recentemente instalado.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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