Geral

Estudantes disputam desafio de basquete em versão on-line

Publicado

em


Passe de ombro, passe picado, sobre a cabeça, passe com a mão e cesta! Com ritmo agitado, o basquete é um esporte que carrega diferentes possibilidades e movimentos. Diante da necessidade de distanciamento social, a prática também pode aparecer como uma opção de treino solo.

“Colocar o corpo em movimento é um santo remédio para manter o bom humor e combater emoções negativas, como as causadas por força da pandemia”Wanderson Cavalcante, gerente de Desporto Escolar

Assim, a Secretaria de Educação preparou uma atividade diferente para os estudantes de escolas públicas e privadas, o Desafio Escolar de Basquetebol On-line, em que os participantes vão gravar vídeos de suas performances solo. O desafio será dividido em quatro categorias: 6 a 11 anos; 12 a 14 anos; 15 a 17 anos; e 18 adiante. Podem participar todas as modalidades de ensino: regular, especial, técnico e educação de jovens e adultos.

“Os desafios que promovemos são uma forma de incentivar os estudantes a participarem de práticas esportivas de forma lúdica e saudável. Colocar o corpo em movimento é um santo remédio para manter o bom humor e combater emoções negativas, como as causadas por força da pandemia”, destaca o gerente de desporto escolar, Wanderson Cavalcante.

Regras do jogo

Os interessados em participar devem gravar um vídeo na posição horizontal, aparecendo de corpo inteiro – da cabeça aos pés –, com uma apresentação solo. Pode ser utilizado qualquer tipo de bola para a gravação. O que importa é a habilidade.

Para validação do vídeo, serão observados fundamentos técnicos do basquete: habilidade com a bola, drible, fundamento misto e apresentação livre. O participante deve optar por gravar um conteúdo com ou sem música. Logo no início do vídeo, é preciso informar o nome completo (de forma escrita ou falada), escola, cidade, série/ano e idade.

O conteúdo deve ser publicado na página oficial da Defide no Facebook entre os dias 7 e 14 de julho. Quem tiver mais curtidas vencerá em cada categoria. Em caso de empate, será realizado um novo desafio com aqueles que conseguiram mais curtidas, sendo necessária a produção de um novo vídeo.

As curtidas e visualizações em cada trabalho serão contabilizadas do momento da publicação do vídeo até o dia 16 de julho, às 18h. O resultado será divulgado nas redes sociais da Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar (Defide) dia 19 do mesmo mês.

Para incentivar a participação no desafio e a prática do basquete, o canal do Youtube da Defide já promoveu uma live para falar sobre o esporte com os professores Demetrius Silva e Isabelli Guirelli, convidados especiais.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Geral

Programa Cisternas avança e promove cidadania às famílias do Semiárido nordestino

Publicados

em

Nova etapa de execução é concretizada via convênio entre MDS e Consórcio Nordeste, no valor de R$ 311 milhões. Na área rural de Juazeiro (BA), os moradores estão otimistas com as novas possibilidades trazidas pelo acesso à água

No Semiárido nordestino, um sonho começa a ganhar forma. A retomada do Programa Cisternas vem enchendo a casa das famílias de esperança. Em meio às obras de uma cisterna para a produção de alimentos em sua propriedade, Jamile da Silva, 26 anos, faz planos para o futuro. A tecnologia de acesso à água, combinada com o recurso do Programa Fomento Rural, vai proporcionar a ela uma renda extra.

Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos” Jamile da Silva, produtora rural

A produtora mora na comunidade Pau Preto, zona rural de Juazeiro, ao norte da Bahia. “O Programa Cisternas é perfeito”, definiu Jamile, sorridente. São mais de 42 mil cisternas contratadas, a partir de convênio entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Consórcio Nordeste. A parceria, formalizada em maio deste ano, contempla os nove estados nordestinos.

O investimento é de quase R$ 300 milhões do Governo Federal, por meio do MDS, e de outros R$ 12 milhões de contrapartida dos estados. O convênio prevê a instalação de 39 mil tecnologias de acesso à água para consumo humano e 2,89 mil sistemas para consumo animal e produção de alimentos. As famílias que recebem as cisternas para a produção de alimentos também são inseridas no Programa Fomento Rural, em um repasse de R$ 13,3 milhões pelo acordo.

Além de oferecer assistência técnica, o Fomento Rural transfere o valor de R$ 4,6 mil diretamente para os beneficiados. São grandes conquistas para Jamile da Silva, que pensa em alternativas de expansão produtiva, a partir do recurso, da cisterna concluída e da capacitação para trabalhar em novas culturas. Ela também quer melhorar as condições do local onde cria caprinos e ovinos, a começar pela construção de um teto para os animais.

“Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos”, projetou Jamile, enquanto acompanha em detalhes o processo de construção da estrutura. Nascida e criada na zona rural, é nessa mesma terra em Juazeiro que ela quer continuar a escrever sua história.

A realidade que o Programa Cisternas desenha para as famílias é possível graças à retomada, em 2023, dos investimentos na ação. Trata-se de uma política pública que assegura o direito de acesso a água.

PERSPECTIVA — À sombra de uma árvore no quintal de casa, na comunidade Arapuá Novo, a produtora rural Maria Sonia Oliveira espera com tranquilidade o período de chuvas na região, quando será possível captar a água, armazenar e, finalmente, utilizá-la. Os 60 anos de vida, completados no último mês, são morando sobre o mesmo chão de terra em Juazeiro. Maria Sonia recorda da época em que a família não tinha cisterna em casa.

“A primeira cisterna foi um sonho, quando a gente conseguiu, há quase 20 anos. Porque a gente tinha uma dificuldade enorme de carregar a água. Tinha que buscar água longe, colocar na cabeça, era um peso”, lembrou aliviada. “Agora, com essa outra, vai ser ainda melhor, porque é para produção”, disse, mirando o futuro.

A poucos quilômetros da propriedade em que Maria Sonia cria caprinos, a família de André Nascimento também tem na pequena agricultura o meio de subsistência. É da atividade no campo que o produtor colhe qualidade de vida para os três filhos. Ao lado da esposa, Márcia Cristina, ele enxerga no Programa Cisternas a chance de ampliar e otimizar a produção na área em que vivem.

Aos 43 anos, essa será a primeira vez que o agricultor vai manejar uma horta. “Vou plantar coentro, alface, tomatinho… Vai ser pra gente comer em casa, um alimento saudável, e se for possível, até ter uma rendinha extra pra família”, planeja André, com entusiasmo.

CAPACITAÇÃO — O assessoramento técnico para as famílias que atuarão com as cisternas de produção de alimentos, tem o papel de educar e dar suporte, para que a atividade seja executada com segurança. Dessa forma, Jamile, Maria e André são acompanhados por profissionais com experiência e que conhecem o potencial produtivo da região.

Nas comunidades rurais de Juazeiro, a assistência é feita pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). “É um trabalho que fortalece a função da assessoria técnica, porque a gente conversa com eles, tira dúvidas e até ajuda a escolher qual atividade produtiva eles querem desenvolver”, explicou Andressa Menezes, técnica do IRPAA.

“A retomada do Programa Cisternas consolida o que nós defendemos, que é a convivência com o Semiárido. É um processo que integra a família, porque todos participam”, completou.

O desenho do programa beneficia todos os envolvidos, de uma ponta a outra, como é o caso do pedreiro Flávio Rodrigues, que nunca havia trabalhado na construção civil. Ele passou por uma capacitação, esse ano, e agarrou a oportunidade. Desde que assumiu a função, perdeu as contas de quantas cisternas já ajudou a construir.

“Quero aprender mais ainda, desde moleque tinha vontade de ser pedreiro, e quero aproveitar a oportunidade de trabalhar na área. A cisterna é um presente, eu só tenho a agradecer ao programa, à ASA, a todos”, declarou Flávio. Entre o início e a entrega, a construção de cada cisterna pode variar entre sete e 15 dias, em média.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é uma rede que defende, propaga e desenvolve o projeto de convivência com o bioma. A entidade é composta por mais de três mil organizações da sociedade civil, como sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, organizações não governamentais e institutos, como o IRPAA.

AVANÇO — Ao resgatar o Programa Cisternas, em 2023, após longo período sem incentivos, o Governo Federal investiu R$ 600 milhões e contratou 62,7 mil unidades, sendo 58,2 mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica.

As tecnologias sociais de acesso à água são um importante equipamento para a convivência com as regiões, promovendo dignidade, saúde, segurança alimentar e melhores condições de vida. Além disso, pesquisas científicas mostram a importância desses sistemas na saúde de gestantes e recém-nascidos.

 

Infográfico
Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA