Política

Escola do Legislativo iniciou nesta 3ª-feira, o ciclo de palestras em parceria com a Comissão da Criança e do Adolescente

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Teve início na manhã desta terça-feira, 13, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o seminário “Setembro Amarelo: Estratégias para a Proteção da Saúde Mental de Crianças e Adolescentes” com temas relacionados a promoção da saúde e combate ao suicídio. O evento é uma iniciativa da Escola do Legislativo em parceria com a Comissão da Criança e Adolescente. 

A palestra que inaugurou as discussões que estão programadas para acontecer, ao longo dos dias 13 e 14, no auditório 2 do andar térreo da Alego, foi aberta pela chefe de seção pedagógica da Escola do Legislativo, Milena Costa Alves. Em seguida, a deputada Lêda Borges (PSDB) fez uso da palavra e ressaltou a importância de promover esse ciclo de palestras a respeito de assuntos tão delicados e relacionados à infância.

“Vivemos um momento pandêmico em que a convivência foi muito prejudicada e isso agravou as doenças mentais, favorecendo, ainda, mais a depressão e o suicídio. Hoje temos um quadro alarmante e as famílias estão muito desestruturadas e não conseguem mais ter olhar adequado para esse jovem”, ressaltou a deputada tucana que fez questão de participar da abertura do evento.

Quem abriu o ciclo de  palestras foi a presidente do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (PAIS) e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Daniela Sacramento Zanini que abordou o tema: ‘Principais causas de comportamento suicida em crianças e adolescentes e fatores de proteção”. 

Dentro da suas propostas, a também mestre e doutora em psicologia pela PUC, aproveitou a fala da deputada Lêda para emendar que “precisamos desenvolver urgentemente políticas públicas que atendam à infância, mas não só criando leis, ao contrário, primeiro efetivando as já existentes”, ponderou. Dando seguimento a sua fala, ela destacou ainda, a importância da campanha do Setembro Amarelo, entendendo a data como sendo um alerta para toda a população.

O que faz com que as pessoas queiram viver?

Ao abordar as principais causas de comportamento suicida em crianças e adolescentes e fatores de proteção, a também pós-doutora pela Universidade de Barcelona na Espanha, Daniela Zanini, buscou inverter a ordem da discussão e ampliar um pouco mais a discussão. De acordo com ela, a sociedade deve se perguntar sobre o que faz as pessoas serem saudáveis e construir mecanismos que colaborem com isso.

“De nada adianta a gente ficar aqui apontando dados sobre o aumento do suicídio e mostrando como ele ocorre, o mais importante é que possamos juntos, enquanto sociedade construir alternativas para fortalecer cada um de nós para que estejamos preparados para amparar as crianças e adolescentes”, declarou Zanini enquanto proclamava sua palestra.

A estudiosa apresentou diversos dados sobre um estudo desenvolvido por ela, onde foram ouvidos 504 indivíduos entre 12 e 18 anos, estudantes de ensino fundamental e médio de quatro escolas estaduais localizadas em Goiânia. Grande parte dos relatos apresentados por ela, durante sua palestra, estão baseados nestes achados que demonstram o papel da violência para as crianças e adolescentes que pensam em tirar a vida para acabar com a dor que sentem durante suas vidas em algum momento. 

Muitos representantes dos conselhos tutelares de vários municípios goianos, psicólogos de diversos órgãos, professores, estudantes, profissionais da saúde estiveram presentes nesta primeira palestra. No meio da manhã houve pausa para um coffee break e, em seguida, a palestrante retornou para responder uma infinidade de questões trazidas pelos participantes. O ciclo de palestras terão continuidade na tarde de hoje. 

O próximo tema a ser abordado será “Políticas para a Primeira Infância e para a Promoção da Saúde Mental e do Desenvolvimento Saudável” com a Professora do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Cida Alves.  

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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