Geral
Equipamentos públicos de limpeza sofrem com vandalismo
A região de Brazlândia recebeu, no primeiro semestre deste ano, 12 novos papa-lixos para melhorar a limpeza pública da cidade. O problema é que um deles foi gravemente vandalizado no início desta semana. Atearam fogo em um dos contêineres, localizado na DF-001, em área da zona rural. Outros dois equipamentos instalados em Samambaia também foram vandalizados neste mês.
A equipe do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) foi acionada e, com a ajuda de um carro-pipa, conteve as chamas. O chefe do Núcleo de Limpeza de Brazlândia, Divino Ribeiro, registrou um boletim de ocorrência e lamentou o ocorrido. “Nós acionamos a Polícia Civil, fizemos o boletim e agora será feita uma perícia. São dois papa-lixos naquela localidade, apenas um deles foi vandalizado. Mas é uma situação triste, porque estamos falando de patrimônio público, e essa é uma região que realmente precisa desse tipo de equipamento”, afirmou.
O SLU instalou 102 novos papa-lixos neste ano. Cada equipamento custa, em média, R$ 35 mil. Para o final do mês de julho, está previsto o início da segunda etapa de instalação de mais 128 papa-lixos no DF
O SLU instalou 102 novos papa-lixos neste ano. Cada equipamento custa, em média, R$ 35 mil. Para o final do mês de julho, está previsto o início da segunda etapa de instalação de mais 128 papa-lixos no Distrito Federal. A meta do SLU é chegar a 454 papa-lixos até janeiro de 2022, atendendo a todas as regiões administrativas do DF.
O presidente do SLU, Silvio de Morais, pede a ajuda da população. “Esses equipamentos têm uma vida útil de até 25 anos e em tão pouco tempo estamos vendo todo um investimento destruído. A população precisa entender que esses equipamentos são para benefício de todos que moram na região. Com uma atitude dessa, fica o cidadão de bem pagando por esse prejuízo”, afirma.
Os papa-lixos são instalados como uma forma de ampliar a oferta do serviço de coleta à população. Trata-se de um contêiner semienterrado, com capacidade de até 5 m³, que possibilita o armazenamento dos resíduos de forma segura e limpa, evitando, assim, o descarte irregular pela população e a proliferação de vetores. Deve ser utilizado para receber resíduos orgânicos e indiferenciados (fraldas descartáveis, resíduos de banheiros etc).
Outro equipamento que também sofre com o vandalismo são as lixeiras. Desde novembro do ano passado, quando tiveram início as instalações, já foram 96 lixeiras depedradas. Para denunciar esse tipo de ação, a população pode utilizar os canais da ouvidoria do GDF e fazer registro pelo site ou pelo telefone 162.
*Com informações do SLU
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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