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Eduardo Giannetti é eleito para a Academia Brasileira de Letras

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O professor e escritor Eduardo Giannetti da Fonseca é o novo ocupante da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Com 18 dos 34 votos possíveis, Giannetti foi eleito hoje (16), em sessão híbrida realizada no Petit Trianon. O último ocupante da Cadeira 2 foi o filósofo, professor e magistrado Tarcísio Padilha, falecido aos 93 anos de idade no dia 9 de setembro deste ano.

A disputa pela Cadeira 2 teve 11 concorrentes inscritos. Além do vencedor, concorreram Sérgio Bermudes, Gabriel Chalita, Sâmia Macedo, Antônio Hélio da Silva, José Humberto da Silva, Eloi Angelos Ghio D’Aracosia, Jeff Thomas, José William Vavruk, Joana Rodrigues e Alexandre Figueiredo. Os ocupantes anteriores da Cadeira 2 foram Coelho Neto (fundador), João Neves da Fontoura, João Guimarães Rosa e Mário Palmério.

Em entrevista à Agência Brasil, Eduardo Giannetti disse que se sentia muito feliz e honrado em ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. “Eu vou tomar essa distinção, não como um ponto de chegada, mas como um ponto de partida. Eu quero, a partir deste momento, me dedicar ainda mais a escrever e pensar em atividades que realmente me apaixonam com o trabalho, que são a escrita e a filosofia”.

Giannetti revelou que pretende se dedicar à ABL e trabalhar na área editorial da instituição, para se dedicar de maneira mais intensa ao que realmente gosta, “a escrita e o pensamento”.

Esta foi a quinta e última eleição deste ano para escolha de novos imortais da ABL. Normalmente, não teria ocorrido todo esse movimento, ou acúmulo de eleições, em um mesmo período, mas, em razão da pandemia de covid-19, a academia ficou sem as sessões presenciais. Somente quando a ABL voltou a fazer sessões no formato virtual, primeiramente, e depois no modo híbrido, é que os trâmites para ocupação das cadeiras puderam ser retomados.

O novo “imortal”

Eduardo Giannetti da Fonseca nasceu em Belo Horizonte, em 23 de fevereiro de 1957. É economista, professor, autor e palestrante, formado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ambas da Universidade de São Paulo (USP). Tem doutorado em economia pela Universidade de Cambridge, Inglaterra (1987). Atualmente, é professor da Ibmec Educacional.

É também assessor do partido político do partido Rede Sustentabilidade, tendo sido responsável pela elaboração dos planos econômicos da ex-senadora Marina Silva nas campanhas presidenciais de 2010, 2014 e 2018. Giannetti escreveu diversos livros e artigos, alguns dos quais foram traduzidos para outros idiomas. Venceu duas vezes do Prêmio Jabuti – em 1994, com o livro Vícios Privados, Benefícios Públicos? e, em 1995, com a obra As Partes & O Todo, e também do Prêmio Economista do Ano, pela Ordem dos Economistas de São Paulo, em 2004.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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