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Dúvidas sobre o programa Adote uma Praça?

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Projeto Adote uma Praça tomou conta de vários pontos da cidade, como no Setor Hoteleiro Norte | Foto: arquivo Renato Alves / Agência Brasília

As principais dúvidas sobre o programa Adote uma Praça foram esclarecidas, nesta quarta-feira (10), durante a terceira reunião on-line do ano promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) com as administrações regionais.

Desta vez, os gestores da secretaria esclareceram dúvidas com relação ao Decreto n° 39.690/2019, que regulamenta a Lei nº 448 sobre a adoção de espaços públicos por entidades e empresas. A medida tem por objetivo promover melhorias urbanas, culturais, sociais, tecnológicas, esportivas, ambientais e paisagísticas nesses pontos.

Na apresentação, foram detalhados os espaços públicos onde o Adote uma Praça pode funcionar. São eles: áreas verdes; parques urbanos; praças; jardins; rotatórias; canteiros centrais de avenidas; pontos turísticos; monumentos e outros espaços e bens de propriedade do DF colocados ao uso da comunidade; e estacionamentos.

Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, elogiou a participação das mais de 100 pessoas durante a reunião, o que demonstra o interesse da população nos temas. “Isso nos dá a certeza de que está funcionando como uma ótima oportunidade, não só para explanar sobre os fluxos da Seduh, mas de ouvir as dúvidas e prestar os esclarecimentos”, afirmou.

Por telefone, o secretário de Governo, José Humberto Pires, também elogiou a iniciativa da reunião e a interlocução da Seduh com as RAs, para atender no que for possível. “Isso demonstra, mais uma vez, a preocupação da pasta de estar sintonizada com o que acontece na ponta, na porta do cidadão”, completou.

Ao todo, participaram por videoconferência 189 pessoas de todas as regiões administrativas (RAs), além de representantes das secretarias de Governo (Segov) e das Cidades (Secid).

Os encontros virtuais são realizados quinzenalmente, com o objetivo de atualizar as administrações sobre os trabalhos feitos na Seduh, apresentar decretos e novas leis, além de alinhar entendimentos com todas as regiões administrativas.

Pontos principais

Para a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Janaína Vieira, dois pontos principais se destacaram durante o esclarecimento das dúvidas: primeiro, de deixar claro que o processo para adotar um espaço público deve começar nas administrações regionais; segundo, onde essa iniciativa pode ocorrer.

“Tudo se inicia nas administrações, pois elas que vão recepcionar os processos. O outro ponto é onde pode ser feito o Adote uma Praça. Sempre deve ser em um espaço público e não pode ter cobrança do local por parte do adotante”, alertou Janaína Vieira.

Além disso, não são todos os projetos do Adote uma Praça que devem ser encaminhados à Seduh. Apenas os referentes a parques urbanos, monumentos e estacionamentos. “Os outros não precisam vir para a Seduh. Cada um tem uma área e órgão específico”, disse a assessora da Subsecretaria de Desenvolvimento das Cidades, Andréa Moura.

A especialista ainda reforça: “é importante ressaltar também que o adotante pode propor a criação de equipamentos de ginástica, parquinhos, mas não pode propor a criação de lotes. Isso é competência da Seduh e Terracap. Ou da Codhab em casos de programas habitacionais”, informou a assessora.

Pequenos projetos urbanísticos

Durante a reunião, os gestores também explicaram sobre os pequenos projetos urbanísticos que podem e devem ser elaborados pelas administrações regionais. Foi explicado ainda sobre o fluxograma e como deve ser o encaminhamento deles à pasta. Entre eles, de paisagismo, colocação de bancos, postes de iluminação, locação de mobiliário urbano, entre outros.

Com relação ao sistema viário, as administrações podem elaborar projetos relacionados a: pista de rolamento; estacionamento; canteiro central ou divisor físico; espaço para circulação de ciclistas; calçadas; travessias; vegetação; mobiliário urbano; acostamento; e baia.

* Com informações da Seduh

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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