Economia

Dólar e bolsa ficam estáveis na última sessão antes do segundo turno

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No último pregão antes do segundo turno das eleições presidenciais, o dólar e a bolsa fecharam praticamente estáveis. Mesmo assim, na semana, o dólar acumulou alta de quase 3% e a bolsa, queda em torno de 4,5%.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (28) vendido a R$ 5,30, com queda de apenas 0,12%. A cotação oscilou bastante, chegando a R$ 5,36 por volta das 13h. No entanto, o alívio no cenário externo reequilibrou o câmbio, fazendo a moeda desacelerar ao longo da tarde.

Apesar da queda de hoje, o dólar fechou a semana com alta de 2,97%. A divisa, porém, acumula recuo de 1,76% em outubro e cai 4,95% em 2022.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.539 pontos, com leve queda de 0,09%. Pouco depois das 11h, o indicador chegou a cair 1,11%, mas reagiu ao longo do dia até fechar estável. A bolsa brasileira caiu 4,45% na semana, após avançar 7,01% na semana passada.

Dois fatores contribuíram para a instabilidade no mercado financeiro nesta sexta. O primeiro foi a proximidade do segundo turno das eleições. Tradicionalmente, a semana eleitoral é marcada pela volatilidade dos ativos. O segundo foi o fechamento da taxa Ptax, taxa média de câmbio que corrige a dívida externa. A definição da Ptax no fim de cada mês costuma provocar um vaivém na cotação do dólar.

A situação no mercado foi amenizada pelo cenário internacional. A divulgação de que o preço dos imóveis nos Estados Unidos teve forte queda nesta semana aumentou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) alivie o ritmo de elevação dos juros a partir de dezembro.

Os investidores esperam uma alta de 0,75 ponto na reunião do Fed na próxima semana e uma subida de 0,5 ponto em dezembro. A melhoria das estimativas provocou a recuperação das bolsas norte-americanas, aliviando a pressão sobre a bolsa brasileira. O Dow Jones, das empresas industriais, subiu 2,59%. O Nasdaq, das empresas de tecnologia, avançou 2,87%. O S&P 500, das maiores empresas, ganhou 2,46%.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Economia

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Goiás conquista nota “A” na classificação de desempenho do Regime de Recuperação Fiscal

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Órgão ligado ao Ministério da Fazenda volta a atribuir nota máxima ao estado por cumprimento de compromissos do RRF

Goiás recebeu mais uma nota “A” na classificação de desempenho feita pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O documento do Ministério da Fazenda atesta que Goiás cumpriu todas as metas acordadas no RRF no segundo semestre de 2023, mantendo o bom desempenho alcançado no primeiro semestre do ano passado.

A nota “A” foi atribuída a Goiás por “não terem sido verificadas violações às vedações na lei ou atrasos nas medidas de ajuste fiscal e constatado o cumprimento das metas e compromissos fiscais”, atesta o relatório. O documento é elaborado, semestralmente, pelo Conselho que monitora as ações do estado ao longo do período de vigência do RRF, tendo por foco a manutenção das condições e ações pactuadas no plano.

A classificação de desempenho é determinada com base na apuração dos indicadores de inadimplência com relação às vedações previstas no art. 8º da LC nº 159/2017, além da implementação das medidas de ajuste e do atendimento dos compromissos previstos no Plano de Recuperação Fiscal.

“Mais uma vez o Conselho de Supervisão do RRF atesta a postura fiscal exemplar do Governo de Goiás. Assumimos e honramos nossos compromissos com o RRF, porque isso significa melhorar cada vez mais a saúde financeira do estado”, destaca o governador Ronaldo Caiado. De acordo com ele, é justamente a gestão rigorosa das contas que permite ao estado investir em educação, saúde, segurança pública e programas sociais.

Para a secretária da Economia, Selene Peres Peres Nunes, a permanência do estado com a nota máxima reconhece o compromisso fiscal da atual gestão e também credencia Goiás a colocar em discussão aperfeiçoamentos necessários para as regras do RRF, em especial no que tange à atual regra de correção do teto de gastos da Lei Complementar nº 159/2017. “O atual critério, que reajusta o teto de gastos apenas pela inflação, é injustificadamente rígido a médio prazo, penalizando estados que, como Goiás, seguem um caminho responsável”, frisou ela.

A manutenção da nota “A”, a máxima na classificação, é “reflexo do compromisso do Governo Estadual e de todas as áreas da Economia, sobretudo, a Assessoria Especial de Monitoramento Fiscal e Planejamento Financeiro, no desempenho de um trabalho meticuloso e responsável”, avalia o subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier. Ele lembra que “mesmo antes da adesão ao RRF, cuja vigência se iniciou em janeiro de 2022, Goiás demonstrou cumprimento exemplar de todas as exigências e regramentos associados”.

O resultado foi comunicado à Secretaria da Economia na última terça-feira (30/4). O Conselho de Supervisão do RRF de Goiás é composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas da União e do Estado de Goiás.

Fotos: Secom / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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