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Dia de acolhimento no início do ano letivo on-line

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Ferramenta permite que os alunos falem durante as aulas / Foto: Arquivo/Agência Brasília

A tão esperada volta às aulas marcou, nesta segunda-feira (8), o início do ciclo letivo 2021 para professores e estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Aos alunos de todas as séries, professores utilizaram as ferramentas do Google Sala de Aula para proporcionar boas-vindas e lições interativas. O planejamento de ensino, aliado à apresentação dos objetivos a serem cumpridos ao longo deste primeiro semestre, foram a pauta do dia.

“A plataforma é ótima, não tenho nada a reclamar. Alguns detalhes na correção de atividades dentro do programa foram ajustados e isso melhorou bastante a dinâmica, o que é muito bom”Mônica Lucena, professora da Escola Classe 413 Sul,

Segundo a professora Mônica Lucena, do 3º ano da Escola Classe 413 Sul, depois de um ano com atividades remotas, a prática e  o conhecimento adquiridos por meio das possibilidades oferecidas pelo formato virtual prometem que a educação a distância em 2021  seja ainda melhor que a experiência pioneira realizada no anterior.

“A plataforma é ótima, não tenho nada a reclamar. Alguns detalhes na correção de atividades dentro do programa foram ajustados e isso melhorou bastante a dinâmica, o que é muito bom”, avalia.

Sem reclamação

Com experiências positivas em 2020, o Google Sala de Aula já não é mais um estranho para a comunidade escolar. Até o fim da tarde do primeiro dia de aulas, as coordenações regionais de ensino não reportaram qualquer reclamação sobre a plataforma nos canais oficiais.

Ainda assim, a Secretaria de Educação criou o e-mail [email protected] exclusivamente para tratar de problemas dos professores na plataforma. Já os estudantes que tiverem esse empecilho devem enviar e-mail para [email protected].

“Tenho achado as aulas on-line bem diferentes. A professora faz interações com a gente, deixa a gente falar como se estivesse em aula presencial, e eu gosto disso”Anna Júlia Silva, 9 anos, aluna

Didático e o lúdico

Já que o Google Sala de Aula é apenas uma das ferramentas possíveis para o ensino a distância e professores são estimulados a dar voz à criatividade por diferentes facilitadores on-line, Mônica Lucena, como professora dos anos iniciais do ensino fundamental, dá exemplo de como transformar o ambiente virtual em um meio lúdico.

“No primeiro dia de aula, estamos trabalhando a identidade da criança. Com o projeto borboleteando, que é norteador para toda a escola, trabalhamos o fantástico mundo do ser. Começamos perguntando às crianças como estão se sentindo, quais são suas expectativas e assim fazemos o acolhimento“, acrescenta.

Seguindo essa linha de construção, Mônica fala que o primeiro dia de aula foi basicamente a internalização desse projeto a ser desenvolvido ao longo do ano. Em um momento tão delicado, o reconhecimento do ato de acolher é ainda mais importante para o amadurecimento da prática de lecionar, ensina a educadora.

Já com o olhar de estudante da Escola Classe da 413 Sul, Anna Júlia Silva, 9 anos, conta que a recepção dos professores e o trabalho on-line são ainda melhores do que esperava. “Tenho achado as aulas on-line bem diferentes. A professora faz interações com a gente, deixa a gente falar como se estivesse em aula presencial, e eu gosto disso. Ela é legal, fala de um jeito que a gente entende tudo e revisa tudo que precisamos saber”, relata a aluna, que agora cursa o 4º ano do ensino fundamental.

“Gravamos um vídeo de boas-vindas com imagens da escola e apresentação dos funcionários. Por enquanto, está tudo indo bem”Vera Lúcia Ribeiro, diretora

Ferramenta contra a ansiedade

Com 430 alunos, a Escola Classe da 413 Sul adota métodos que aliam a experiência virtual com um contato mais humanizado. Os grupos de WhatsApp e os encontros no Google Meet são ferramentas usadas na aproximação entre escola e família.

Segundo a diretora do estabelecimento, Vera Lúcia Ribeiro, hoje o desafio das escolas é diminuir a ansiedade de pais e responsáveis sobre o início das atividades.

“Como planejamos um horário para todos os professores acessar a plataforma e recepcionar as crianças, creio que tenha ajudado a diminuir a ansiedade. Gravamos um vídeo de boas-vindas com imagens da escola e apresentação dos funcionários. Por enquanto, está tudo indo bem”, explica.

Vera Lúcia ainda conta que a maior alegria é acompanhar a expectativa em torno da construção das atividades que se enquadram em um grande tema anual escolhido pela escola. Mesmo com aulas remotas, a comunidade reconhece o trabalho exercido pelo grupo de professores e aclama o desenvolvimento coletivo.

Para a diretora, é animador ver as turmas retornando com vontade de prosseguir mesmo no remoto e saber que os professores estão preparados para atender as dúvidas e dificuldades.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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